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Míldio

(Peronospora sparsa) Culturas Afetadas: Calandiva, Gérbera, Kalanchoe, Orquídea, Rosa, Violeta

Peronospora sparsa é o agente causal do míldio da roseira e afeta principalmente as folhas. Quando as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento do fungo, todas as folhas morrem e se soltam da planta. É uma das mais importantes doenças que ocorrem nos roseirais e está disseminada nas principais regiões onde se cultiva a planta, sendo que os danos são maiores nas áreas de baixadas, com neblina intensa.

Danos: A doença inicia no centro da planta e posteriormente progride para o ápice, atingindo as extremidades dos ramos, pecíolos e brotos. Na face superior da folha nota-se a formação de manchas irregulares de coloração pardacenta a violácea. Na face inferior da folha, região correspondente às lesões da face superior, formam-se as estruturas de frutificação do fungo, apresentando coloração branco-acinzentado. Com o desenvolvimento da doença, as manchas recobrem toda a superfície da folha, que, posteriormente, ficam enroladas, secam e caem. Quando a infestação é severa, geralmente ocorre desfolha. O fungo também afeta os botões florais, sendo denominada de "louquinha" pelos produtores. Além de  manchas avermelhadas nos cálices e botões florais, observa-se também a paralisação do desenvolvimento.

Controle: A eliminação dos restos de cultura e a rotação utilizando plantas não susceptíveis são práticas que auxiliam no controle da doença. Em ambientes protegidos, a umidade deve ser mantida abaixo de 85%. Recomenda-se a aplicação preventiva de fungicidas, registrados para a cultura, à base de Mancozeb, Clorotalonil e Fosetil quando as condições ambientais forem favoráveis ao estabelecimento da doença.

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