Roundup Xtend
| Geral | ||
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Nome Técnico:
Dicamba; Glifosato
Registro MAPA:
33125
Empresa Registrante:
Monsanto |
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| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Dicamba | 204,2 g/L | |
| Equivalente ácido de dicamba | 160 g/L | |
| Glifosato | 435,6 g/L | |
| Equivalente ácido de Glifosato | 320 g/L | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Hormonal, Seletivo condicional, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 15 L |
Obs: Para aplicação em Euphorbia heterophylla, observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.
INSTRUÇÕES DE USO:
ROUNDUP XTEND® é recomendado para aplicação em pós-emergência das plantas daninhas em área total, nas seguintes situações:
• Em pré-plantio dos cultivos convencionais de algodão, milho e soja, deve-se respeitar os intervalos de segurança entre a aplicação e o plantio específicos para cada cultura.
Algodão: 15 a 20 dias entre a aplicação e o plantio do algodão não tolerante aos herbicidas dicamba e glifosato, dependendo da dose utilizada.
Milho: 15 dias entre a aplicação e o plantio do milho não tolerante aos herbicidas dicamba e glifosato.
Soja: 60 dias entre a aplicação e o plantio da soja não tolerante aos herbicidas dicamba e glifosato.
• Em pré-plantio das culturas de algodão geneticamente modificado, milho geneticamente modificado e soja geneticamente modificada tolerantes aos herbicidas dicamba e glifosato, não há restrições quanto ao intervalo de segurança entre a aplicação e o plantio.
O uso do ROUNDUP XTEND® em desacordo com quaisquer das orientações contidas nesta bula pode ocasionar injúria em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.
Produto comercial: Cada litro (L) do ROUNDUP XTEND corresponde a 160 g/L equivalente ácido de dicamba e 320 g/L do equivalente ácido de glifosato.
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas), em áreas de plantio direto ou de cultivo mínimo. Deve-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um representante técnico da Monsanto do Brasil Ltda.
As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até 10,0 cm) fisiologicamente ativas. Dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento e maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
Para uso em pré-emergência da cultura do algodão, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de segurança mínimo de 15 dias para doses de até 3,0 L/ha e o intervalo de 20 dias para doses de 4,0 L/ha entre a aplicação e o plantio.
Para uso em pré-emergência da cultura do milho, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de segurança mínimo de 15 dias entre a aplicação e o plantio.
Para uso em pré-emergência da cultura da soja, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de segurança mínimo de 60 dias entre a aplicação e o plantio.
Para as aplicações do algodão, milho e soja tolerantes aos herbicidas dicamba e glifosato, não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação em pré-plantio e os plantios destes cultivos.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Preparação da Calda:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de ROUNDUP XTEND®.
Antes de completar o volume do tanque com água, mantendo sempre o agitador ligado, acrescente o redutor de deriva.
A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque e adicione a quantidade recomendada de produto. Ou, no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro, a aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Equipamento de Aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Volume de Aplicação:
Recomenda-se o volume de calda de 100 a 150 litros/ha.
Seleção de Pontas de Aplicação:
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro médio volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva. Dentro deste critério, para melhor cobertura do alvo use pontas que forneçam gotas de categoria muito grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para minimizar o efeito de deriva, recomenda-se utilizar pontas com indução de ar como TTI ou ULD. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consultar a recomendação do fabricante da ponta (Bico).
Altura de Barras de Aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50,0 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, a exposição das gotas é reduzida e serão menos impactadas pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
Velocidade do Vento:
A velocidade do vento para pulverização deve estar entre 05 e 10 Km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, o que reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo.
A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. Não aplicar o produto quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento.
Velocidade do Equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, não devendo ser superior 25,0 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada.
Pressão de Trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho, dependendo da ponta, pode variar de 1,5 a 6,0 bar (22 a 87 PSI) e o tamanho das gotas deve estar na classe de muito grossa ou acima (Vide item Seleção de Pontas de Aplicação). Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, use pontas que permitam maior vazão em detrimento a pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
Redutor de deriva:
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, utilizar um redutor de deriva. Antes de adquirir e utilizar os produtos disponíveis no mercado, consultar um representante técnico da Monsanto do Brasil Ltda.
RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS:
Temperatura e Umidade:
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55 %) e altas temperaturas (maiores que 30o C). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e às condições climáticas (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Especial atenção deve ser tomada em relação ao fenômeno conhecido por inversão térmica. Não proceda aplicação com inversão térmica.
Período de Chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Limpeza de Tanque:
Logo após o uso limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-los na aplicação de outros produtos. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações que seguem:
• Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
• Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema durante 5 minutos e esgotá-la pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Uma regra bastante efetiva é lavar com 15% da capacidade do tanque quando houver sistema interno de limpeza.
• Encher novamente o tanque com água limpa e agregar 1% de uma solução para limpeza de tanque à base de amoníaco a 3% v/v, ligando o sistema de agitação e manter por no mínimo 15 minutos. Não utilizar hipoclorito de sódio, também conhecido como cloro ou água sanitária, como produto de limpeza. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas,
filtros e capas e colocá-los em recipiente com água limpa e solução à base de amoníaco.
• Retirar todas as pontas e filtros e realizar a terceira lavagem com água limpa recirculando por 5 minutos e deixar esgotar pela barra.
O responsável pela aplicação da calda herbicida deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• O ROUNDUP XTEND® não deve ser aplicado em pulverização aérea.
• São exemplos de culturas sensíveis ao herbicida ROUNDUP XTEND®: Batata, café, cítricos, crucíferas, feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de algodão, milho e soja não tolerantes aos herbicidas dicamba e glifosato.
• Deve-se adotar uma distância de no mínimo 50,0 metros entre a área de aplicação e estas culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse herbicida.
• Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva e volatilidade.
• Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua translocação nas plantas, nestas condições é reduzida.
• Recomenda-se que a calda seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa reduzir o acúmulo de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (barra, pontas, filtros e mangueiras).
• Para maiores esclarecimentos consulte um representante técnico da Monsanto do Brasil Ltda.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
No quadro de recomendações, algumas plantas daninhas apresentam um (*), nestes casos deve-se considerar que esta planta daninha já possui biótipos relatados como resistentes ao glifosato no Brasil, (fonte: www.weedscience.com), portanto caso venham a ocorrer na área a ser aplicada com glifosato, podem não ser controladas. As doses indicadas deverão ser utilizadas no controle das plantas daninhas relacionadas apenas nos casos em que a resistência não foi determinada.
Caso na região onde será aplicado o glifosato tenha relatos de resistência, uma prática recomendada que pode auxiliar na identificação de possível foco de plantas resistentes ao glifosato é a aplicação antecipada do produto. Após a aplicação observar se na área há alguma reboleira de planta infestante de uma mesma espécie, com controle abaixo do esperado em relação ao resultado geral da área. Se isso ocorrer e for descartada possível falha na aplicação, pode-se estar diante de uma suspeita de planta daninha resistente. Essas reboleiras poderão ser facilmente identificadas até 14 dias após a aplicação, quando ainda é possível a adoção de medidas complementares de controle antes do plantio, evitando-se que essas plantas se desenvolvam e produzam sementes, agravando o problema para o futuro.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos O e G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO G HERBICIDA
O herbicida ROUNDUP XTEND® é composto por Dicamba que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas) e por Glifosato que apresenta mecanismo de ação dos inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).