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EUA publica nota sobre uso de aviões e drones na agricultura

Comunicado da NAAA destaca que as tecnologias são complementares


A Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA, na sigla em inglês), publicou neste mês uma relação de cinco fatos sobre o uso de veículos aéreos não tripulados (vants ou drones, na terminologia mais usada). A ideia foi esclarecer a produtores, operadores, técnicos e a própria sociedade sobre as possibilidades e limitações de cada ferramenta. E, principalmente, deixar claro que são ferramentas complementares e eficientes, mas que aviões dificilmente serão substituídos por drones.

“É vital, no entanto, que produtores (…) conheçam os fatos sobre as capacidades de aeronaves tripuladas e drones antes de tomar decisões financeiras”, salienta o texto. O documento lembra que a aviação agrícola norte-americana trata anualmente quase 39 milhões de hectares de lavouras, o que é cerca de 28% dos 167,8 milhões de hectares cultivados no País (segundo a Nasa). A título de comparativo, a área total de lavouras no Brasil, de acordo com a Agência Espacial Norte-Americana, é de 64 milhões de hectares.

Atualmente as aeronaves agrícolas atuam em 39 milhões de hectares nos EUA

A NAAA também salienta que aviões e helicópteros agrícolas têm capacidade de carga entre 380 a mais de 3 mil litros e voam de 140 a 240 quilômetros por hora, podendo cada um tratar em média 800 hectares por dia. Enquanto os drones conseguem tratar em média 40 hectares por dia. O documento também compara o tamanho médio de propriedades no Japão (onde os drones são bastante usados), que é de dois hectares, contra os 180 hectares da média das áreas norte-americanas.

Outros fatores citados pela associação aeroagrícola dos Estados Unidos são relativos à tecnologia – “Não existe uma única tecnologia disponível nos drones que não esteja disponível em aeronaves tripuladas”, além de lembrar que não há qualquer evidência de que drones sejam mais eficientes do que aeronaves tripuladas. Para completar, o documento da NAAA lembra que os pilotos agrícolas também fazem aplicações à noite nos Estados Unidos – operações depois do pôr-do-sol são feitas por 7% das 1.560 empresas aeroagrícola do país, em cerca de o que dá cerca de 770 mil hectares.

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