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Futuro dos biológicos: crescimento e inovação na agricultura

Inoculantes biológicos, como os rizóbios, mostraram-se importantes na fixação do Nitrogênio e no aumento da produtividade das plantações


Foto: Divulgação

Desde as primeiras descobertas de Friedrich Nobbe e Lorenz Hiltner em 1891, os biológicos têm desempenhado um papel fundamental na agricultura. Inoculantes biológicos, como os rizóbios, mostraram-se importantes na fixação do Nitrogênio e no aumento da produtividade das plantações.

Segundo o artigo O futuro dos biológicos de Fernando Bonafé Sei, gerente da área técnica da Novonesis, o uso de coinoculação, combinando bactérias como Bradyrhizobium e Azospirillum, demonstrou resultados impressionantes, garantindo maior resistência das plantas a condições adversas como a seca.

Dados recentes da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) revelam um aumento na comercialização de insumos biológicos. Uma pesquisa conduzida pela consultoria Kynetec revela um crescimento de 52% no faturamento desses insumos na safra 2022/23. Este crescimento exponencial levanta a questão crucial sobre o futuro deste setor promissor.

O futuro dos biológicos na agricultura reside na busca contínua pela inovação. Biodefensivos, como fungos retirados da natureza, estão sendo estudados e aplicados para controlar pragas e doenças. O investimento em biotecnologia é essencial para explorar o potencial da natureza como aliada na produção agrícola. Com investimentos projetados de R$ 17 bilhões até 2030, espera-se que as indústrias do setor continuem a crescer, oferecendo soluções cada vez mais eficazes para os desafios enfrentados pelos agricultores.

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