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Brasil amplia oportunidades globais na segurança alimentar e energética

Engenheiro Agrônomo e Consultor de Agronegócio e Sustentabilidade do Portal Agrolink destaca papel estratégico do Brasil após Acordo na COP28


Foto: Divulgação

Por Luiz Antonio Pinazza 

Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade

Colaboração e revisão de Aline Merladete

Em um cenário de urgência para conter os impactos da emergência climática, um acordo histórico envolvendo quase 200 países foi selado na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28). Pela primeira vez, o texto estabelece uma transição para o fim do uso de combustíveis fósseis, principais responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e eventos climáticos extremos.

O Brasil, tradicionalmente participativo em questões diplomáticas, marcou presença com mais de 1.300 representantes na COP28, posicionando-se como o país com maior delegação. As negociações envolveram propostas ambiciosas, incluindo a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FFTS) com o objetivo de captar US$ 250 bilhões dos recursos dos fundos soberanos, que totalizam US$12 trilhões. Além disso, o Brasil recebeu um convite para integrar a OPEP+, coalizão de principais produtores de petróleo e aliados, composta por 13 membros plenos e 10 membros aliados.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris, destaca a necessidade de adaptação global da indústria às energias limpas, com planos de redução de emissões operacionais. Segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), para limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme o Acordo de Paris de 2015, a capacidade global de geração de energia renovável precisa triplicar.

Luiz Antonio Pinazza, engenheiro agrônomo e consultor do Portal Agrolink, ressalta que o Brasil, com abundância de recursos naturais como sol, vento e água, está em posição estratégica para desempenhar um papel relevante nas questões climáticas e ambientais. Essa posição pode ser crucial para a segurança alimentar e energética global ao longo deste século, exigindo alinhamento com políticas econômicas atrativas para investimentos externos.

As Conferências das Partes (COPs), iniciadas nos anos 1990, têm fornecido informações cruciais para orientar as decisões das lideranças mundiais. Os Estados Nacionais enfrentam pressões para cumprir os compromissos assumidos, especialmente os relacionados aos Compromissos Nacionalmente Determinados (NDC). A decisão da COP28 foi consentida pelos Emirados Árabes Unidos. A próxima reunião, COP29, está marcada para ocorrer no Azerbaijão, uma economia baseada na produção de combustíveis fósseis, e a COP30 está programada para 2025 em Belém, no Brasil.Em um cenário de urgência para conter os impactos da emergência climática, um acordo histórico envolvendo quase 200 países foi selado na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28). Pela primeira vez, o texto estabelece uma transição para o fim do uso de combustíveis fósseis, principais responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e eventos climáticos extremos.

O Brasil, tradicionalmente participativo em questões diplomáticas, marcou presença com mais de 1.300 representantes na COP28, posicionando-se como o país com maior delegação. As negociações envolveram propostas ambiciosas, incluindo a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FFTS) com o objetivo de captar US$ 250 bilhões dos recursos dos fundos soberanos, que totalizam US$12 trilhões. Além disso, o Brasil recebeu um convite para integrar a OPEP+, coalizão de principais produtores de petróleo e aliados, composta por 13 membros plenos e 10 membros aliados.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris, destaca a necessidade de adaptação global da indústria às energias limpas, com planos de redução de emissões operacionais. Segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), para limitar o aquecimento global a 1,5°C, conforme o Acordo de Paris de 2015, a capacidade global de geração de energia renovável precisa triplicar.

Luiz Antonio Pinazza, Engenheiro Agrônomo e Consultor do Portal Agrolink, ressalta que o Brasil, com abundância de recursos naturais como sol, vento e água, está em posição estratégica para desempenhar um papel relevante nas questões climáticas e ambientais. Essa posição pode ser crucial para a segurança alimentar e energética global ao longo deste século, exigindo alinhamento com políticas econômicas atrativas para investimentos externos.

As Conferências das Partes (COPs), iniciadas nos anos 1990, têm fornecido informações cruciais para orientar as decisões das lideranças mundiais. Os Estados Nacionais enfrentam pressões para cumprir os compromissos assumidos, especialmente os relacionados aos Compromissos Nacionalmente Determinados (NDC). A decisão da COP28 foi consentida pelos Emirados Árabes Unidos. A próxima reunião, COP29, está marcada para ocorrer no Azerbaijão, uma economia baseada na produção de combustíveis fósseis, e a COP30 está programada para 2025 em Belém, no Brasil.

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