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Bem-estar animal em primeiro lugar


Jose Luiz Tejon Megido

Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

O bem-estar animal assume hoje no mundo uma proporção imensa vinculada à saúde humana. As organizações querem apresentar os produtos utilizados para o seu processamento agroindustrial como sendo de  origem natural, feito por famílias zelosas e cuidadosas no campo, e a produção animal gerenciada com elevadas preocupações de bem-estar animal.

Grandes redes como McDonald’s, Burger King, Subway, dentre outras, já aboliram, por exemplo, a compra de produtos originados em sistemas de gaiolas, no caso as poedeiras de ovos.

A pesquisadora da PUC do Chile e da Universidade Federal de Santa Catarina, Dayane Lemos Teixeira, apresentou dados inéditos na conferência Feed News. Ouvindo 358 pessoas sobre a produção de ovos, as pesquisas revelaram, por parte dos consumidores finais, o que os cidadãos clientes imaginariam e gostariam  de ter, de uma granja de ovos ideal.

Bem-estar animal, em primeiro lugar, com 32,6%; Naturalidade, com 15,6%; Qualidade do ovo e seu efeito no consumidor, com 21,5%; Higiene, 13,4%; Produção, 8%; Ética, 5,3% e Impacto ambiental, com 3,6%.

Mas aí está em primeiro lugar: os bons tratos e o bem-estar dos animais, acima de todos os demais fatores.

Coisas pra considerar, em toda cadeia da proteína animal, e daqui a pouco na cadeia vegetal também. Afinal, qualidade nutricional no vegetal impactará diretamente a vida do animal, por isso o pessoal dos fertilizantes e adubos já fala: nutrientes para a vida. Muito além do lado exclusivamente agronômico de ser.

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