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Cientistas brasileiros produzem biogás com bagaço de maçã

O biogás é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos orgânicos) por bactérias


Foto: Divulgação

A maçã está entre as frutas mais consumidas em todo o mundo, tanto in natura como processada em suco, vinagre e cidra, entre outros. Mas os subprodutos gerados pela indústria são geralmente descartados, ou eram, se depender dos cientistas das universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal do ABC (UFABC) que utilizaram o bagaço de maçã para a produção de biogás. 

O biogás é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos orgânicos) por bactérias. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produção mundial de maçã em 2020 foi de quase 86,5 milhões de toneladas. A China por exemplo, foi responsável por descartar 46,85% desses resíduos.  

O grupo de pesquisadores constatou que a emissão de gases de efeito estufa gerados pelo biogás representou 0,14 quilograma de dióxido de carbono (CO2) e 0,48 quilos de CO2 equivalente de calor por tonelada de bagaço de maçã. A tecnologia de digestão anaeróbia é estável e pode ser implementada em indústrias de pequena e média escala, auxiliando na transição para a economia circular, além de oferecer uma melhor destinação para os resíduos das frutas. 

De acordo com a pesquisadora Tânia Forster Carneiro “A biorrefinaria com tecnologia de digestão anaeróbia gera energia elétrica e térmica, reduz emissões de gases de efeito estufa e valoriza o resíduo, convertido em adubo orgânico”, explica.
 
A pesquisa foi publicada na revista Biomass Conversion and Biorefinery. 
 

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