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Chuvas irregulares: colheita da soja é favorecida

Março deve começar com chuvas irregulares. Condição favorece a colheita da soja e não traz riscos ao milho safrinha.


Plantio do milho safrinha segue sem restrições hídricas Plantio do milho safrinha segue sem restrições hídricas - Foto: Canva

O primeiro dia de março será marcado por condições de chuvas irregulares em boa parte do Brasil, condição que deve ser acompanhada por temperaturas elevadas e baixos índices de umidade. Por outro lado, áreas de instabilidade devem ser reforçadas em áreas da região norte e na região sudeste do Brasil.

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Já ao sul,espera-se uma condição de tempo mais frio, devido à atuação de uma massa de ar seco sobre os países vizinhos, que também deve alterar as condições de tempo em partes da região centro-oeste.

No que diz respeito às lavouras, o tempo firme favorece as operações em campo, como o avanço da colheita da soja. Além disso, o plantio do milho safrinha segue sem restrições hídricas, dada a boa disponibilidade de umidade no solo.

 

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Região Norte: Instabilidades aumenta no oeste da região 

As instabilidades tropicais devem ser reforçadas nesta sexta-feira, especialmente em áreas do oeste da região, como no AMACRO. As nuvens carregadas devem se formar, principalmente, no período da tarde, ocasionando tempestades no Acre e Amazonas. Por outro lado, áreas do Pará e Tocantins, devem registrar uma redução das condições de chuva. O tempo segue quente e seco em Roraima, agravando a situação dos incêndios florestais. 

 

Região Nordeste: Redução nas chuvas, mas possibilidade de temporais localizados

As chuvas na região nordeste devem sofrer uma ligeira redução, seguindo com a tendência dos últimos dias. Ainda assim, são esperadas pancadas localizadas que podem trazer acumulados acima dos 40 mm em áreas do norte do Maranhão, Norte do Piauí, Ceará e no SEALBA. Áreas do interior da Bahia, devem registrar o aumento da possibilidade de chuvas, embora essas ocorram com grande irregularidade, tanto em volumes quanto em distribuição. As temperaturas permanecem dentro dos patamares esperados para a época do ano, sendo que a área mais quente será registrada no Recôncavo Baiano e SEALBA, com temperaturas na ordem dos 35°C.

 

Região Centro-Oeste: Chuvas irregulares e alerta para incêndios

De maneira geral, as chuvas na região deverão ocorrer como resultado da combinação entre o calor e umidade. Isso traz um cenário de chuvas irregulares e mal distribuídas, tanto nas áreas com potencial de chuvas, quanto nos volumes previstos. Esta condição será ainda mais acentuada em áreas do Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso e Sul de Goiás. Na faixa norte da região, as instabilidades podem ser um pouco mais recorrentes, mas com a ressalva da irregularidade. O calor será intenso, especialmente em áreas do Pantanal, que segue em alerta devido à ocorrência dos incêndios florestais.

 

Região Sudeste: Temporais no leste; Tempo firme e quente no oeste

A presença de uma região de baixa pressão no oceano favorece a incursão da umidade para o litoral, o que deve resultar em condições de chuvas volumosas no leste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Essas instabilidades também devem ocorrer sobre o leste de São Paulo, porém com menor intensidade se comparadas às demais regiões. No interior do Sudeste, espera-se o registro de chuvas, porém, essas devem acontecer na forma de pancadas isoladas e passageiras. O calor será intenso no oeste Paulista e Triângulo Mineiro, condição que pode ser acompanhada por baixos índices de umidade. 

 

Região Sul: Aumento das temperaturas e do tempo firme; instabilidades em algumas áreas

A presença de uma massa de ar seco e quente nos países vizinhos deve mexer nas condições de tempo sobre a metade oeste da região sul. Áreas do oeste e sul do Rio Grande do Sul, oeste Catarinense e metade oeste do Paraná devem registrar um dia de tempo firme e temperaturas elevadas. Destaque para o Paraná onde os termômetros podem passar dos 37°C.Atenção para os baixos índices de umidade, condição que associada às temperaturas mais elevadas devem aumentar a demanda hídrica das lavouras. Algumas instabilidades isoladas e passageiras podem ocorrer no leste de Santa Catarina e metade leste do Paraná, com volumes na ordem dos 20 a 30 mm ao norte da região.

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