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Colheita de pêssego chega o fim em Pelotas

Os produtores estão focados na poda verde


Foto: Pixabay

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os agricultores encerraram a colheita de pêssego conforme indicado pelo último Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (25/01). Neste estágio pós-colheita, os produtores estão focados na poda verde, realizando a retirada de ramos em excesso e mal posicionados. Essa prática visa proporcionar maior entrada de radiação solar e garantir a adequada ventilação no pomar.

Contudo, a safra não escapou de desafios. O relatório destaca grandes perdas ocasionadas por doenças fúngicas, que se proliferaram devido às altas umidades e à baixa insolação durante vários períodos cruciais de frutificação e maturação. Além disso, eventos climáticos adversos, como a ocorrência de granizo em áreas expressivas de produção, também contribuíram para prejuízos consideráveis.

As agroindústrias, por sua vez, fixaram preços mínimos para a fruta tipo I em R$ 2,30/kg e para o tipo II em R$ 2,05/kg.

Na região de Soledade, onde as variedades tardias ainda estão em plena colheita, os agricultores enfrentam desafios semelhantes. As atividades de roçadas e tratamentos fitossanitários continuam, visando o controle da mosca-das-frutas, que apresenta incidência significativa. A ocorrência de tempo firme durante a semana acelerou a maturação dos frutos e reduziu a pressão de incidência de podridão-parda.

No entanto, mesmo com esses esforços, metade da safra foi perdida na região. O preço ao produtor está atualmente fixado em R$ 3,50/kg, destacando os desafios enfrentados pelos agricultores locais nesta temporada.

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