Atrazine 500 g/L SC CI

Geral
Nome Técnico:
Atrazina
Registro MAPA:
20325
Empresa Registrante:
Inovatis
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Atrazina 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 / 10 / 20 / 25 / 50 L
Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 50 / 100 / 200 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 / 2 L

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE APLICAÇÃO

ATRAZINE 500 g/L SC deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxilio de pulverizadores terrestres, convencionais (costais, tratorizados), aviões ou helicópteros.

Modo de ação / Áreas de utilização / objetivos dos tratamentos:
ATRAZINE 500 g/L SC caracteriza-se pela sua ação especifica sobre as espécies de folhas largas anuais, destacando-se dentre elas algumas espécies de difícil controle na pré emergência.
Sua ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies. O ingrediente ativo Atrazina é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca via xilema até as folhas onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas de manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras.

Épocas de aplicação:
Aplicações na pré emergência das plantas daninhas:

Cana de açúcar:
Aplicar o ATRAZINE 500 g/L SC na pré emergência, através de tratamento em área total, na cana planta após o plantio dos toletes e, na cana soca, após o corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca.

Milho:
Aplicar logo após o plantio na pré emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com auxilio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós emergentes em aplicação dirigida.

Sorgo:
Aplicar na pré emergência através de tratamento em área total, logo após o plantio do sorgo somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré emergência da cultura do sorgo nos solos arenosos.

Aplicação na pós emergência precoce inicial das plantas daninhas:
Cana de açúcar:
Aplicar através de tratamentos em área total (cana planta e cana soca), sobre a cultura germinada até o porte aproximado de 30-40 cm e invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento.

Milho:
Aplicar ATRAZINE 500 g/L SC através de tratamento em área total, logo após a germinação da cultura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados.
OBS.: Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada.

Sorgo:
Aplicar através de tratamento em área total com o sorgo germinado e porte aproximado de 15 cm e as invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento observados na tabela de ‘recomendações
de uso. Esta modalidade de aplicação pós emergente em sorgo é particularmente recomendada nos solos de textura arenosa.

Número de aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender a necessidade das culturas.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ EMERGÊNCIA:
Preparo do solo:
a) Culturas de milho, cana de açúcar e sorgo O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
b) Sistema de plantio direto:
Aplicar o ATRAZINE 500 g/L SC somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das plantas infestantes.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação do ATRAZINE 500 g/L SC. Não aplicar o herbicida com o solo
seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do
regime de chuvas, e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de
reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de
chuvas após a aplicação.
A ocorrência de chuvas normais após aplicação ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação
do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Vento:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle:
Para assegurar pleno controle das invasoras na pós emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Influência de fatores ambientais:
- Umidade do ar:
Aplicar o ATRAZINE 500 g/L SC com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%.
- Horário de aplicação: Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós emergente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar.
- Orvalho/chuvas:
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
- Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar ATRAZINE 500 g/L SC com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de “stress” por deficiência hídrica, comprometendo o controle.

Preparo da calda:
Para preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio, e em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.
Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós emergentes:
A maior eficiência no controle pós emergente das invasoras com o ATRAZINE 500 g/L SC é obtido com adição de espalhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos respectivos fabricantes.

a) Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
Colocar água até ¾ da capacidade do tanque.
Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada do ATRAZINE 500 g/L SC.
Completar o tanque com água.
b) Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser adicionado como ultimo componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento. Informações sobre os equipamentos de aplicação:

Aplicações Terrestres:
Pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet
80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares com o volume de calda variando de 150 a 400 litros/ha.
Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve agitar em torno de 30-60
libras por polegada quadrada que produz gotas de tamanho médio a grande. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/hora, as aplicações pré emergentes poderão ser feitas com uso de bicos antideriva do tipo “FULL JET”, como o FL5; FL6.5; FL8 e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada.

Aplicação Aérea:
ATRAZINE 500 g/L SC pode ser aplicado também através da aplicação aérea com a utilização de aviões e
helicópteros.
Parâmetros para o avião Ipanema:
Bicos – 80.10, 80.15, 80.20.
Volume de calda – 40 - 50 litros/ha
Altura do vôo – 3 a 4 metros
Temperatura ambiente – até 27º C
Umidade do ar – mínimo de 55%
Velocidade do vento – máxima de 10 km/hora
Faixa de aplicação – 15 metros
Diâmetro de gotas:
Pré emergência das ervas: maior que 400 micras
Pós emergência das ervas: 200 a 400 micras.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca.
Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO/FITOTOXICIDADE

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação ATRAZINE 500 g/L SC é seguro para as culturas recomendadas.
Milho e cana de açúcar:
ATRAZINE 500 g/L SC é altamente seletivo às culturas de milho e cana de açúcar em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho conseguem metabolizar a ATRAZINA em compostos não tóxicos após sua absorção.
Sorgo:
ATRAZINE 500 g/L SC é seguro á cultura do sorgo através da seletividade por posição, particularmente nos solos de textura média a pesada devido à maior absorção pelos colóides.

Não aplicar em solos arenosos. Porem no solo arenoso, devido à menor adsorção, o produto está sujeito á maior lixiviação no seu perfil, principalmente na ocorrência de chuvas continuas após a aplicação. O seu contato com as plântulas na fase inicial de germinação (absorção radicular) poderá provocar fitotoxicidade com manifestações de clorose, necrose até a morte das plantas.

Limitações de uso:
ATRAZINE 500 g/L SC não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco.
ATRAZINE 500 g/L SC não deve ser recomendado para aplicação mas infestações predominantes de gramíneas como Capim colchão, Capim carrapicho, tanto em pré como na pós emergência. Antes de aplicar nas linhagens de milho deve-se efetuar testes de sensibilidade. No sorgo não aplicar na pré emergência da cultura nos solos de textura arenosa. No sistema de plantio direto não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Nos tratamentos pós emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas daninhas em “stress” hídrico. A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação são benéficas para o bom funcionamento do produto, porem, precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual do herbicida.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes.Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura.
Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

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