Bioinsumos aumentam produtividade do trigo
O Azospirillum brasilense é um dos bioinsumos mais usados no trigo
O uso de bioinsumos ou biológicos tanto na agricultura como pecuária tem crescido no país, a busca por ser cada vez mais sustentável é crescente em todos os setores. O interesse por esse tipo de produto poderá fazer do Brasil um dos líderes mundiais no setor, futuramente.
Na cultura do trigo, este mercado cresce cada vez mais, com diversas opções tanto para o controle de pragas, quanto para aumentar a eficiência no uso de nutrientes. Os bioinsumos são produtos à base de microrganismos vivos, como fungos, vírus e bactérias, capazes de desempenhar uma função benéfica para o cultivo.
Para o pesquisador da Embrapa Trigo, Anderson Freire “o uso de bioinsumos nada mais é do que a pesquisa imitando a natureza. Nós observamos que um microrganismo ajuda a controlar uma doença ou promove o melhor desempenho da planta, então isolamos esse microrganismo em laboratório e multiplicamos em escala para utilizar na lavoura”.
Estudos conduzidos pela Embrapa Soja durante cinco anos, mostraram que com o uso de Azospirillum brasilense no trigo, a produtividade da lavoura aumentou entre 8 e 11%.