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Fator novo pode DISPARAR preços do milho

China quer milho brasileiro imediatamente, diz ministro da Agricultura


Foto: Claudio Neves/APPA

O principal driver da tendência do milho desta safra é a exportação, e o novo acordo de exportação para a China firmado no início deste ano é o fator principal para novas altas no cereal. Agora, a Consultoria TF Agroeconômica destaca que essa demanda chinesa pode vir antes do esperado.

Nesta segunda-feira (25/07), o ministro da Agricultura, Marcos Montes, revelou que está discutindo  com a China para “ver se conseguimos exportar milho ainda da safra atual (safrinha 2021/22)”. A conversa inicial previa exportação de milho somente da safra seguinte (2022/23). 

“Estamos discutindo. É possível reajustarmos este protocolo e enviar milho da safra atual por conta da grande produção de segunda safra que tivemos. E eles (chineses) querem imediatamente”, disse Montes, durante coletiva de imprensa no Global Agribusiness Forum (GAF) 2022. Atualmente, a segunda safra de milho 2021/22 está sendo colhida no País.

De acordo com o ministro, a equipe técnica do ministério mantém negociações “acertando a implementação do protocolo com a China”. Marcos Montes afirmou que “não falta nada” para o acerto do protocolo fitossanitário, porém o acordo “reserva” espaço para discussão.

“Montes destacou que, além do milho, o protocolo envolve a exportação de amendoim e proteína de soja concentrada do Brasil à China. A conclusão das negociações do protocolo fitossanitário para exportação de milho brasileiro ao mercado chinês foi anunciada em 23 de maio, por representantes dos dois países, durante o encontro bilateral na 6a Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban)”, lembra a TF Agroeconômica.

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