Expointer 2020 lança tendência no agronegócio
Uma estrutura envolveu mais de 100 profissionais, quatro estúdios de transmissão e links ao vivo
A Expointer 2020, uma das maiores feiras a céu aberto da América Latina, tinha tudo para não acontecer mas se reinventou. Foi a primeira a adotar o chamado formato híbrido, que mescla digital e presencial.
Uma estrutura que envolveu mais de 100 profissionais, quatro estúdios de transmissão e links ao vivo pelo Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), gerou conteúdo voltado ao agronegócio como debates setoriais e cobertura das provas de animais e atividades culturais. A feira aconteceu de 26 de setembro a 4 de outubro, nove dias como tradicionalmente ocorre em anos normais.
No parque, de forma presencial, 55 empreendimentos de agroindústrias familiares que podiam ser acessados por clientes de dentro de seus carros. Essa foi a única atividade onde o público pode entrar. No restante apenas trabalhadores, especialistas e criadores. Todos realizaram testes para Covid-19 e contavam com totens de álcool gel e lavatórios para mãos. Foram quase 2 mil testes rápidos e 58 positivos, sendo imediatamente retirados do parque.
Os animais, as estrelas da feira, vieram em número menor. Somente bovinos de leite, ovinos e cavalos estiveram presencialmente nesta edição. Alguns participaram de forma on-line. O desfile dos animais campeões aconteceu na última sexta-feira (2).
A parte de máquinas, o maior faturamento, não ficou de fora. Desde o dia 29 de agosto estava no ar uma outra plataforma, idealizada pelo Sindicato de Máquinas e Equipamentos do Rio Grande do Sul (Simers), onde visitantes do país e do mundo puderam fazer negócios, aproveitando o diferencial da máquinas brasileiras.
Confira no vídeo o balanço final da edição da Expointer 2020: