Chuvas chegam aos poucos mas não eliminam riscos
Clima é que vai determinar o desempenho no plantio atual
Fator que abalou a produção da soja na safra passada, o clima é que vai, em última instância, determinar o desempenho no plantio atual. “Fala-se em uma das melhores margens de lucro, se não for a melhor, mas o clima tem que colaborar”, frisa Aedson Pereira, da Informa Economics.
As chuvas estão chegando aos poucos a Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, líderes nacionais na produção de soja. Como os meteorologistas previam desde o início do mês, o El Niño, apesar de não ter antecipado a temporada de frentes frias, trouxe umidade para o início do plantio da oleaginosa, que ocorreu simultaneamente nas lavouras paranaenses e mato-grossenses na última semana.
No caso do milho, no Sudoeste do Paraná, metade da área já foi plantada, relatam os técnicos da região. O estado podia ter iniciado o plantio do cereal no começo de setembro, mas boa parte dos produtores teve que esperar duas semanas por umidade suficiente, após dois meses de estiagem. Essa seca deixou o setor com medo de que o El Niño não fosse trazer chuvas.
“O milho foi um pouco afetado, mas sem preocupações. A soja não teve problemas. Só ocorreriam se a seca continuasse por mais tempo”, diz Marcelo Garrido, economista do Departamento de Economia Rural (Deral). As previsões desta semana mostram que o estado deve continuar recebendo chuvas isoladas. Com a terra preparada, os agricultores precisam de umidade expressiva para garantir a germinação das sementes.
A preocupação em Mato Grosso é sobre o risco de ocorrência de ferrugem. A doença fúngica – que se prolifera em clima úmido e quente – eleva custos com fungicidas e, fora de controle, afeta a produtividade, alerta Otávio Behling Júnior, do Imea. No Rio Grande do Sul, as chuvas são mais expressivas, mas o plantio começa nos próximos dias. (IC)
7,85 milhões
de toneladas foram perdidas por causa da seca em 2011/12, apurou a Expedição Safra, projeto técnico-jornalístico, que percorre 12 estados brasileiros.
As chuvas estão chegando aos poucos a Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, líderes nacionais na produção de soja. Como os meteorologistas previam desde o início do mês, o El Niño, apesar de não ter antecipado a temporada de frentes frias, trouxe umidade para o início do plantio da oleaginosa, que ocorreu simultaneamente nas lavouras paranaenses e mato-grossenses na última semana.
No caso do milho, no Sudoeste do Paraná, metade da área já foi plantada, relatam os técnicos da região. O estado podia ter iniciado o plantio do cereal no começo de setembro, mas boa parte dos produtores teve que esperar duas semanas por umidade suficiente, após dois meses de estiagem. Essa seca deixou o setor com medo de que o El Niño não fosse trazer chuvas.
“O milho foi um pouco afetado, mas sem preocupações. A soja não teve problemas. Só ocorreriam se a seca continuasse por mais tempo”, diz Marcelo Garrido, economista do Departamento de Economia Rural (Deral). As previsões desta semana mostram que o estado deve continuar recebendo chuvas isoladas. Com a terra preparada, os agricultores precisam de umidade expressiva para garantir a germinação das sementes.
A preocupação em Mato Grosso é sobre o risco de ocorrência de ferrugem. A doença fúngica – que se prolifera em clima úmido e quente – eleva custos com fungicidas e, fora de controle, afeta a produtividade, alerta Otávio Behling Júnior, do Imea. No Rio Grande do Sul, as chuvas são mais expressivas, mas o plantio começa nos próximos dias. (IC)
7,85 milhões
de toneladas foram perdidas por causa da seca em 2011/12, apurou a Expedição Safra, projeto técnico-jornalístico, que percorre 12 estados brasileiros.