Potássio do Brasil anuncia descoberta de duas novas jazidas de potássio no AM
Confirmação aumenta possibilidades de suprir mercado brasileiro
As novas descobertas estão localizadas próximas ao Porto da Hermasa, em Itacoatiara e em Novo Remanso, às margens do Rio Amazonas, ambas a poucos quilômetros da Linha de Transmissão Tucuruí-Manaus, em fase final de construção.
As jazidas descobertas até agora pela Potássio do Brasil estão situadas em profundidades que variam de 680 a 1000 metros e apresentam teores médios de 33 a 40% de KCl. No depósito de Autazes, as reservas geológicas já são superiores a 600 milhões de toneladas.
A empresa Potássio do Brasil (http://www.potassiodobrasil.com.br/) anuncia a descoberta de duas novas jazidas de potássio na Bacia Sedimentar do Amazonas, em Novo Remanso e em Itacoatiara.
Na região de Novo Remanso, às margens do Rio Amazonas, o potássio foi encontrado a 766 metros de profundidade (Furo PB-NR-13-03) em uma camada com 4,87 metros de espessura e teor de potássio de 20 % KCl (Cloreto de Potássio). A mineralização em Novo Remanso contém sulfatos em proporção significativa, o que valoriza ainda mais a importância da descoberta. O sulfato de potássio (SOP) é um fertilizante mais nobre e, portanto, com preços de mercado em média 30% superiores aos de cloreto de potássio.
Em Itacoatiara, próximo à rodovia AM-010 e a cerca de 15 quilômetros do Porto da Hermasa, no Rio Amazonas, o furo PB-IC-13-02 encontrou uma camada de 4,27 metros de espessura, com teor de 20.54% de KCl a uma profundidade de 860 metros. Este furo contém ainda um intervalo com teores de 32,52% de KCl e espessura de 2,48 metros e, aqui também ocorre um proporção significativa de sulfatos na camada mineralizada.
Estas descobertas confirmam, definitivamente, o excepcional potencial geológico da Bacia do Amazonas. A Potássio do Brasil vai continuar pesquisando a Bacia, pois confia na possibilidade de novas descobertas. Ao mesmo tempo, os estudos de viabilidade técnica e econômica da Jazida de Autazes estão sendo realizados em ritmo acelerado, visando à sua exploração comercial.
Paralelamente, estão em andamento os diagnósticos ambientais e sociais da região onde será implantada a operação no município de Autazes. Os resultados destes estudos irão compor o EIA-RIMA, para obtenção das licenças ambientais relativas ao empreendimento.
Com uma equipe especializada atuando na região, espera-se concluir o processo até o ultimo trimestre de 2014. Os estudos de viabilidade definitivos deverão ser concluídos no primeiro trimestre de 2015, quando se chegará à exata dimensão do projeto em termos de: investimento de implantação, custo operacional e escala de produção.
A empresa está trabalhando com uma meta de produção anual mínima de 2(dois) milhões de toneladas de Cloreto de Potássio (KCl) e início de produção no primeiro trimestre de 2018. A demanda de potássio prevista para essa época é da ordem de 6 a 8 milhões de toneladas por ano e, desta forma, toda a produção deverá ser destinada ao mercado interno.
Localização Estratégica
Uma característica excepcional do projeto da Potássio do Brasil está justamente associada à localização da Jazida, em uma área com excelente infraestrutura. A uma distância de apenas 120 km de Manaus, a disponibilidade de mão de obra qualificada, energia, agora conectada ao sistema nacional integrado, representa grande vantagem no que se refere ao investimento de implantação.
Para o setor agrícola brasileiro, a vantagem é a utilização da malha de transporte para exportação de grãos e produtos da região do cerrado. Certamente o desenvolvimento e melhorias nas rotas de exportação na Região Norte irão representar custos significativamente mais baixos para aquisição e transporte do potássio para os centros consumidores da região, que devem utilizar pelo menos 50% do que está sendo previsto para o consumo nacional. Atualmente, o mercado brasileiro importa mais de 90% do potássio utilizado na produção agrícola.
Hélio Diniz, diretor-presidente da Potássio do Brasil, afirma que a qualidade das descobertas superou todas as expectativas da companhia.
“Conforme havíamos ressaltado no início deste ano, várias jazidas poderiam ser encontradas nesta região, contudo, os furos pioneiros em Novo Remanso e Itacoatiara apresentaram espessuras da camada de potássio superiores a 4 metros, além de mostrar a presença de sulfatos em proporção significativa. Nestes locais também as profundidades são favoráveis (750 a 900 metros) ao desenvolvimento de lavra subterrânea convencional, como ocorre nas maiores jazidas do Canada e Rússia. Ainda temos muito trabalho para definir o tamanho destas jazidas. Não descartamos a possibilidade de pelo menos as Jazidas de Autazes e Novo Remanso serem parte de uma única jazida gigante, uma vez que a distância entre os furos mineralizados é de apenas 16 quilômetros. Os novos furos em execução e programados nestas áreas serão fundamentais para a definição da escala de produção do projeto.”
José Fanton, geólogo com mais de 35 anos de experiência de atuação em empresas de médio e grande porte, responsável técnico e Diretor de Exploração da Empresa comenta:
“São descobertas realmente excepcionais e que raramente acontecem na carreira de qualquer profissional. A Jazida de Autazes, além de ser bem mais rasa e maior do que as de Fazendinha e Arari, é mais rica. A nossa equipe técnica está confiante que mais potássio será encontrado na Bacia e que muitas destas jazidas serão viáveis para exploração comercial.”
Investimentos
Diniz revela que a Potássio do Brasil já investiu R$ 160 milhões no projeto sendo que 70% deste recurso foram investidos nas sondagens com um total de 50 furos correspondentes a 43.400 metros executados desde 2010. Para os próximos 12 meses, pretende-se investir entre R$ 100 e R$ 200 milhões no detalhamento técnico e licenciamento do projeto, incluindo a pesquisa em novas áreas na Bacia Amazônica.
A Potássio do Brasil reconhece o apoio das autoridades locais, desde o Governo do Estado do Amazonas, deputados estaduais e prefeitos da região, que tem sido fundamental para o sucesso do projeto. Destaca ainda que no congresso nacional os senadores Blairo Maggi (MT) e Vanessa Grazziotin (AM) lideram uma frente parlamentar de fomento ao desenvolvimento dos projetos de ampliação da produção de potássio. A empresa tem ainda o apoio de dois dos maiores grupos empresariais privados da Amazônia, o Grupo Fogas-Bemol e o Grupo Simões, que investiram diretamente na empresa e estão entre os seus maiores acionistas individuais.
A Potássio do Brasil contratou a alemã Ercosplan – um dos mais respeitados grupos especialistas em potássio nas áreas de pesquisa, engenharia, processamento e mineração, para realização de auditoria independente na validação das reservas. A última atualização realizada em julho de 2013 resultou na confirmação de uma recurso geológico de 611 milhões de toneladas com teor médio de 33 % de KCl para jazida de Autazes.
A Ercosplan irá realizar estudos de processo de beneficiamento e testes geomecânicos para definição dos parâmetros de lavra e rota do processo de beneficiamento. A Hatch Engenharia, outra empresa especializada nesta área, foi contratada para realizar os estudos iniciais de engenharia do projeto, incluindo infraestrutura, lavra, processo e escoamento da produção. Eles incluem a definição da localização da unidade industrial e dos poços de produção bem como os custos operacionais e de implantação preliminares do empreendimento.
Sobre a Potássio do Brasil
A Potássio do Brasil Ltda é uma empresa brasileira privada, com sede em Belo Horizonte e filial na cidade de Autazes (AM). É uma subsidiária da Brazil Potash Corporation, sediada em Toronto, no Canadá, empresa de capital fechado, controlado por investidores brasileiros, canadenses, australianos e europeus, principalmente.
A empresa está focada na pesquisa e exploração de potássio. Atualmente, a Potássio do Brasil não opera nem tem qualquer participação em unidades produtoras de potássio em qualquer lugar. A empresa detém direitos minerais estrategicamente localizados ao longo dos quase 400 km da Bacia Sedimentar do Amazonas. Dados geológicos, de sísmica e furos de sondagem indicam que a bacia tem escala e características geológicas similares e mesma idade que a Bacia de Saskatchewan no Canadá.