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Uso de calcário e adubo fosfatado no cultivo de mandioca

Orientações de dosagem e distribuição a lanço de calcário e fosfato na cultura da mandioca



Também conhecida como aipim e macaxeira, a mandioca é uma cultura rústica que se adapta bem mesmo a solos pouco produtivos por ser capaz de retirar mesmo os poucos nutrientes ainda presentes nesses solos. Mas a lavoura da mandioca pode produzir muito mais se receber calcário e adubo fosfatado. Em algumas regiões, com a adoção dessa prática, houve um aumento de produtividade de até 20 toneladas por hectare.

O uso de calcário e adubo fosfatado pode ser associado à adoção da rotação de culturas, plantando-se mandioca intercalada com leguminosas e gramíneas. Segundo o pesquisador Josefino Fialho, da Embrapa Cerrados, “toda recomendação de aplicação de calcário ou de adubação no solo deverá ser feita considerando as análises de solo realizadas por um técnico”. Após a rotação, uma nova análise de solo deve ser feita para saber se há necessidade de se aplicar o calcário e o adubo fosfatado novamente.

Adotando essa prática de adubação, o produtor pode aumentar sua renda, já que com o fortalecimento da raiz há um grande aumento da produção de farinha, fécula e povilho. Vale lembra que o retorno financeiro para o produtor é garantido: pesquisas da Embrapa Cerrados em áreas próximas a Brasília indicam que, para quem planta mandioca mansa, para cada um real investido em calcário e adubo fosfatado, o retorno é de seis reais. Já para quem planta mandioca brava, o retorno é de dois reais para cada um real investido.

Durante o Prosa Rural o pesquisador Josefino Fialho traz também orientações para o uso das folhas do pé de mandioca na alimentação do rebanho.
 
 
Responsável: José Orlando Madalena - Embrapa Cerrados 
 
 

 
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