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Mancha bacteriana

Mancha preta (Xanthomonas arboricola pv. pruni) Culturas Afetadas:

Sinônimo: Xanthomonas campestris pv. pruni

A bactéria Xanthomonas arboricola pv. pruni é o agente causal da bacteriose das fruteiras de caroço. Esta doença está amplamente disseminada em regiões de cultivo sob condições quentes e úmidas. No Brasil a bacteriose ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A doença atinge a ameixeira, a nectarineira e o pessegueiro.

Danos: Nas folhas, aparecem inicialmente pequenas manchas angulares, que tornam-se púrpuras ou pretas, com bordos angulares e geralmente rodeadas de um halo verde-amarelado, típico da doença. Em seguida ocorre a formação de uma camada de abscisão e o tecido afetado desprende-se. As manchas são pequenas, de 1 a 5 mm de diâmetro, mas podem coalescer e formar uma grande área. Folhas muito atacadas caem. Na face inferior das manchas mais velhas observam-se pequenas escamas secas, que correspondem ao exsudato bacteriano.

A infecção nos ramos pode resultar em dois tipos de cancro: os de verão, localizados nos entrenós e formados após a infecção da primavera, e os de primavera, localizados nas gemas e nos entrenós, decorrentes de infecção de outono, visível apenas na primavera seguinte. Sintomas no fruto são manchas pequenas, circulares e pardas, que tornam-se escuras, deprimidas e provocam rachaduras na epiderme. Freqüentemente elas são circundadas por halo verde-claro.

A infecção pode ocorrer durante o período de crescimento vegetativo em folhas, ramos do ano e frutos. Condições favoráveis à infecção são temperatura moderada, chuvas freqüentes, porém suaves, acompanhadas de ventos fortes e neblina. No outono, a penetração dá-se pelo ferimento provocado pela abcisão foliar. A disseminação a curtas distâncias é feita pela água. A longas distâncias, os principais meios de disseminação são mudas, borbulhas e frutos, além de insetos.

Controle: Para o plantio é indispensável o uso de borbulhas e mudas sadias e de boa qualidade, assim como máquinas e equipamentos limpos. Deve-se evitar locais de solos úmidos e mal drenados.

Como existe uma correlação direta entre o vigor da planta e os danos de bacteriose, uma das medidas para o controle da doença é a nutrição equilibrada das plantas. Nos viveiros, deve-se usar gemas de plantas sadias para enxerto e isolar os plantios de pessegueiro, ameixeira e damasqueiro. Novos pomares devem ser instalados em lugares protegidos dos ventos dominantes.

Recomenda-se também realizar aração profunda para o enterrio dos restos culturais infestados. A rotação de cultura com espécies não hospedeiras por um período mínimo de três anos reduz o potencial de inóculo. Alguns antibióticos e produtos cúpricos apresentam bons resultados no controle dessa bactéria, as aplicações devem ser realizadas em intervalos de 15 dias, iniciando-se após a queda das pétalas até a pré-colheita.

Alguns antibióticos e produtos cúpricos apresentam bons resultados no controle dessa bactéria, as aplicações devem ser realizadas em intervalos de 15 dias, iniciando-se após a queda das pétalas até a pré-colheita. Recomenda-se o uso de produtos registrados para as culturas.

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