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Sarna

(Fusicladium effusum) Culturas Afetadas:

Sinônimo: Cladosporium caryigenum, Cladosporium effusum e Fusicladium caryigenum

Esta é a principal doença da cultura de noz pecan no Brasil, causando perdas entre 50 e 100% sob condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. A sarna da nogueira pecan não era um problema nos nogueirais brasileiros até a introdução da variedade Wichita, altamente suscetível, e variedade Mahan, que até então não tinham problemas fitossanitários, começaram a ser atacados pelo patógeno. A doença tem distribuição restrita à África do Sul, Estados Unidos e Nova Zelândia. No Brasil, há registros da doença nos estados das Regiões Sul e Sudeste, principalmente no Rio Grande do Sul. Este é um patógeno específico de espécies das famílias Corylaceae (Carpinus caroliniana) e Juglandaceae (Carya glabra e C. illinoensis).

Danos: Os sintomas típicos da doença são manchas e deformações nas folhas, pecíolos, epicarpo dos frutos e inflorescências masculinas em desenvolvimento. Os sintomas apresentam-se como pequenas manchas circulares e oliváceas. Com o avanço da doença, as manchas aumentam de tamanho até coalescerem, tornam-se oliváceo-escuras a marrons e os tecidos necróticos se deformam, secam e destacam-se deixando as folhas esburacadas. O ataque, no começo da formação do fruto, provoca o atrofiamento e a queda dos frutos. O epicarpo apresenta rachaduras, que se constituem em via de entrada de outros patógenos secundários ou oportunistas, como Cephalosporium roseum, causador do mofo róseo. O epicarpo também pode ficar aderido à noz, dificultando ou impedindo a separação após a colheita.

Controle: Existem variedades tolerantes ou resistentes, mas o seu comportamento depende da região, sendo que algumas variedades mostram-se resistentes em uma determinada área e, em outras, são suscetíveis.

Deve-se realizar inspeções periódicas no pomar, e todos os órgãos com sintomas devem ser retirados do campo e destruídos.

Realizar pulverizações semanais com fungicidas protetores a partir do início da frutificação, quando os frutos pequenos são extremamente sensíveis. Em um estádio mais avançado do desenvolvimento dos frutos, as pulverizações serão aplicadas a cada quinze dias até o início de fevereiro, depois dessa data já não é mais necessário o controle químico, pois os tecidos se tornaram resistentes.

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