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Nematoide-das-lesões

(Pratylenchus zeae) Culturas Afetadas: Cana-de-açúcar, Cana-de-açúcar (Planta), Cana-de-açúcar (Soca), Milho, Soja, Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico

A espécie de nematóide mais importante para a cultura do milho descrita no Brasil, em função da patogenicidade desta, de sua distribuição e da alta densidade populacional, é

Pratylenchus zeae.

Danos: As injúrias causadas por Pratylenchus zeae no sistema radicular da plantas infestadas tornam as raízes engrossadas e menos eficiente na absorção de água e nutrientes da solução do solo podendo apresentar, também, pequenas galhas. Conseqüentemente, uma planta parasitada tem seu crescimento reduzido, apresenta sintomas de deficiências minerais e a produção é reduzida. Plantas de milho atacadas apresentam a sua parte aérea enfezada e clorótica, sintomas de murcha durante os dias quentes, com recuperação à noite, espigas pequenas e mal granadas. Esses sintomas dão à cultura do milho uma aparência de irregularidade, podendo aparecer em reboleiras ou em grandes extensões.

Controle: A utilização de cultivares resistentes é a medida mais eficiente e econômica de controle dos nematóides que parasitam a cultura do milho. A rotação de cultura com espécie botânica não hospedeira do nematóide também é recomendada. Crotalaria juncea possui alto potencial de multiplicação de Pratylenchus spp., enquanto que a rotação com mucuna preta (Mucuna aterrima) diminui as populações iniciais de Pratylenchus spp.

O controle químico dos nematóides parasitas do milho depende da disponibilidade de produtos registrados no MAPA, bem como da análise econômica da utilização desta tecnologia. Esta forma de controle permite aumentos na produção de grãos em 39%, em área naturalmente infestada por Pratylenchus zeae.

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