CI

Seca dos ponteiros

Bacteriose (Erwinia psidii) Culturas Afetadas:

Esta doença tem grande importância devido à mumificação dos frutos jovens. A doença, relatada pela primeira vez em 1982 nas regiões de Valinhos e Pindamonhangaba (São Paulo), encontra-se restrita aos tecidos jovens das folhas e raminhos dos ponteiros e aos frutos recém-formados. A seca-dos-ponteiros da goiabeira é uma doença conhecida só no Brasil, existindo registros em várias regiões do estado de São Paulo e no Distrito Federal.

Erwinia psidii é um patógeno exclusivo da goiabeira.

Danos: Os sintomas típicos da doença são a seca dos ponteiros e a mumificação dos frutos recém-formados. O ataque da bactéria ocorre apenas nas folhas jovens, mostrando-se murchas, avermelhadas e irregulares na lâmina foliar, evoluindo para uma coloração bronzeado-escura tanto nas folhas quanto nos ramos do ponteiro; as nervuras tornam-se marrons, secam e ficam penduradas nos ponteiros mortos. Podem ser afetadas diretamente pela bactéria, tornando-as escuras e provocando o aborto das mesmas. Os frutos jovens são infectados diretamente pela bactéria, daí ser comum encontrar frutos mumificados em ponteiros totalmente assintomáticos. Quando se faz um corte nos raminhos dos ponteiros, observa-se um ligeiro escurecimento da medula, acompanhado da destruição dos tecidos, os quais, ao serem comprimidos, escorrem um líquido claro e denso.

Controle: As variedades de polpa vermelha mostram-se mais tolerantes a E. psidii do que as de polpa branca. As mudas devem ser sadias, procedentes de viveiros estabelecidos sob estrito controle da doença.

Realizar podas de limpeza freqüentes para retirar do campo todos os ponteiros secos e os frutos mumificados, os quais devem ser coletados em sacos plásticos e logo queimados. As ferramentas de poda devem ser desinfetadas com hipoclorito de sódio 1%, solução de amônia quaternária, ou submergidas em álcool e logo flambadas, ao passar de uma planta ou plantação para outra. Igualmente, os operários devem lavar e desinfetar as mãos após a manipulação de cada planta. As podas devem ser realizadas na época do ano em que não exista orvalho ou água livre sobre a planta durante as horas mais quentes do dia. Realizar podas de condução de maneira a garantir a formação de uma copa aberta que permita uma boa circulação do ar.

Pulverizações com oxicloreto de cobre a cada 15 dias dão bons resultados no controle da bacteriose.

Produtos indicados

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.