Bioinsumos: Solução para secas no campo
Os bioinsumos tem que mostrado eficazes

Carina Cardoso e Augusto Sanches, agrônomos da Nitro, destacam que o déficit hídrico é um dos principais fatores que limitam a produtividade agrícola no Brasil, afetando culturas como soja, milho e feijão. A escassez de chuvas em momentos críticos compromete o rendimento das lavouras, e muitos produtores enfrentam perdas devido à combinação de seca e estresses térmicos extremos.
Nesse cenário, o uso de bioinsumos, como microrganismos Bacillus, tem se mostrado eficaz. Eles formam biofilmes hidratados ao redor das raízes, retendo água e ajudando as plantas a manter sua atividade fotossintética, mesmo sob estresse hídrico. Ensaios de campo indicam que o uso desses produtos pode aumentar a produtividade em até nove sacas por hectare.
Além disso, a aplicação de Bacillus aryabhattai e a suplementação foliar com aminoácidos e nutrientes como potássio e magnésio ajudam a planta a resistir à estiagem e melhorar o enchimento dos grãos. O manejo inteligente do solo, com práticas como o plantio direto e rotação de culturas, também é crucial para conservar a umidade e promover um ambiente favorável ao uso de tecnologias biológicas.
“Por fim, destacamos que o manejo inteligente do solo continua sendo peça-chave. Práticas como o plantio direto, a rotação de culturas e o uso de cobertura vegetal ajudam na conservação da umidade e promovem um ambiente biológico mais rico para o desenvolvimento das raízes e a ação dos bioinsumos. Somadas às inovações tecnológicas já disponíveis, essas estratégias oferecem ao produtor brasileiro a chance de proteger seu investimento, reduzir riscos e manter sua lavoura produtiva mesmo diante de um clima cada vez mais desafiador”, conclui.