Norte enfrenta tempestades e Centro-Sul sofre com ar seco
Na Região Norte, áreas de instabilidade devem se concentrar no extremo noroeste

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os próximos dias devem evidenciar um Brasil dividido entre excesso de chuva e clima extremamente seco, cenário que exige atenção redobrada do setor agropecuário.
Na Região Norte, áreas de instabilidade devem se concentrar no extremo noroeste e na porção central do Amazonas, além do noroeste do Pará. Volumes acima de 60 mm estão previstos, chegando a 80 mm no centro e norte do Amazonas e no sul de Roraima. Por outro lado, o centro-sul de Rondônia, sudoeste do Amazonas, sul do Pará, Acre e Tocantins não terão chuva, com umidade relativa abaixo de 30%, aumentando o risco de incêndios.
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No Nordeste, o cenário predominante é de estiagem no interior, com queda acentuada na umidade relativa do ar. Somente pequenas áreas do litoral da Bahia e norte do Piauí poderão registrar acumulados superiores a 20 mm.
A Região Centro-Oeste deve enfrentar dias de tempo firme em todos os estados, com previsão de umidade abaixo de 30% em grande parte do território, o que pode impactar lavouras e pastagens.
No Sudeste, o tempo será estável na maior parte da região, com chuvas fracas, de até 5 mm, restritas ao Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce e trechos litorâneos de São Paulo e Rio de Janeiro. A umidade relativa deve ficar abaixo de 40% em áreas de Minas Gerais e São Paulo.
Já no Sul, a previsão é de baixos acumulados, até 5 mm, no sul de Santa Catarina e em regiões do Rio Grande do Sul, chegando a 10 mm no extremo sul. No Paraná, a umidade deve cair abaixo de 40%, o que requer atenção dos produtores. O cenário reforça a necessidade de manejo climático preventivo no campo, seja para mitigar impactos de excesso de chuva, seja para proteger a produção contra a estiagem e o ar seco.