Milho fecha semana de forma mista nas Bolsas
Na B3, os contratos apresentaram variações divergentes

O mercado de milho encerrou a semana com comportamento misto nos contratos futuros, enquanto o físico apresentou saldo positivo. Segundo a TF Agroeconômica, os preços Cepea registraram alta de 0,39% no acumulado da semana, a B3 subiu 0,15% e o dólar recuou 1,10%, influenciando o movimento das cotações. A Conab elevou a estimativa da safra brasileira, e o USDA reduziu a expectativa de produção futura no país, mantendo o mercado atento aos próximos ajustes.
Na B3, os contratos apresentaram variações divergentes. O vencimento setembro/25 fechou a R$ 65,12, com queda diária de R$ 0,07 e recuo semanal de R$ 0,25; novembro/25 avançou para R$ 68,20, alta de R$ 0,24 no dia e R$ 0,10 na semana; e janeiro/26 ficou a R$ 71,16, com leve alta diária de R$ 0,23 e recuo semanal de R$ 0,06. O físico segue ganhando força, refletindo maior demanda e suporte do mercado interno.
Em Chicago, o milho também fechou a semana em alta, mesmo após o USDA aumentar a produção da safra 25/26 nos EUA para 427,11 milhões de toneladas, acima da média esperada de 419,52 milhões. O contrato dezembro subiu 2,44%, a $ 430,00 cents/bushel, e março avançou 2,29%, a $ 447,50 cents/bushel, com investidores confiantes na demanda de exportações e atentos a possíveis problemas sanitários nas lavouras.
O mercado global segue atento ao andamento da colheita americana, enquanto no Brasil a valorização do físico indica oportunidades para produtores e traders, especialmente considerando a tendência de manutenção de preços mais firmes nos próximos meses. A combinação de suporte local e expectativas externas mantém o milho como ativo estratégico para o agronegócio.