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Exportações brasileiras somam US$ 185,4 bilhões

Corrente de comércio chega a US$ 337,26 bilhões neste ano



Foto: Pixabay

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,53 bilhão na terceira semana de julho, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No período, a corrente de comércio somou US$ 13,43 bilhões, com exportações no valor de US$ 7,48 bilhões e importações de US$ 5,95 bilhões.

No acumulado do ano até a terceira semana de julho, as exportações totalizaram US$ 185,48 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 151,78 bilhões. Com isso, o saldo comercial ficou positivo em US$ 33,7 bilhões, e a corrente de comércio atingiu US$ 337,26 bilhões.

Segundo a Secex, a média diária das exportações no mês até a 3ª semana do mês foi de US$ 1,4 bilhão, valor 4,5% superior ao registrado no mesmo período de julho de 2024. As importações, por sua vez, cresceram 12,9% na mesma comparação, passando de uma média de US$ 1,01 bilhão para US$ 1,14 bilhão. A corrente de comércio apresentou média diária de US$ 2,54 bilhões, com aumento de 8,1% em relação ao ano anterior.

O desempenho das exportações foi impulsionado pela Indústria de Transformação, com crescimento de 7,2% na média diária, e pela Indústria Extrativa, que cresceu 5%. A Agropecuária registrou queda de 1,9%. Entre os principais produtos exportados que apresentaram alta estão frutas e nozes (43,7%), café não torrado (35,6%) e soja (0,9%) na Agropecuária; minérios de Cobre (85,5%) e óleos brutos de petróleo (11,4%) na Indústria Extrativa; e carne bovina (50,5%), veículos automotores (45,8%) e ouro não monetário (85,8%) na Indústria de Transformação.

Por outro lado, itens como arroz com casca (-43,8%), milho não moído (-54,6%) e algodão em bruto (-29,6%) apresentaram queda nas vendas externas. O mesmo ocorreu com minério de Ferro (-10,6%) e celulose (-14,7%).

Quanto as importações, a média diária cresceu 14,9% na Indústria de Transformação e 4,8% na Agropecuária, enquanto a Indústria Extrativa recuou 11,9%. Os destaques de alta foram milho (77,8%), soja (65,1%) e borrachas naturais (124,1%) na Agropecuária; minérios de níquel (424,4%) e fertilizantes brutos (28,5%) na Indústria Extrativa; além de plataformas flutuantes (2.416,8%) e motores não elétricos (58,9%) na Indústria de Transformação.

Apesar do crescimento geral nas importações, houve recuo em alguns produtos, como pescado (-18,2%), trigo (-10,8%), carvão (-23,0%), gás natural (-33,6%), Cobre (-38,0%) e veículos automotores (-29,7%).

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