Milho fecha negativo na B3
Na Bolsa de Chicago o milho fechou de forma mista
Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas nesta terça-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As incertezas sobre lavouras e clima na safrinha tem afastado traders de carregar posições por mais tempo, onde na possibilidade de vendas técnicas, devido às altas dos últimos dias, foram encerradas posições no mesmo nível que os ganhos apresentados na semana”, comenta.
“O mercado também reagiu às estimativas da Conab, que apesar de projetar 111,6 milhões de tons em um recuo de 15% em comparação ao ano passado, trouxe uma maior área plantada na safrinha e leve alta na produtividade”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,72 apresentando alta de R$ 0,79 no dia, alta de R$ 0,48 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,84 alta de R$ 0,91 no dia, alta de R$ 0,57 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 63,47 alta de R$ 1,11 no dia e alta de R$ 1,98 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou de forma mista com realização de lucros e grande venda para o México. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,04 % ou $ -4,75 cents/bushel a $ 453,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -1,06 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 467,50”, informo.
“As cotações mais curtas fecharam em queda com Traders embolsando lucros após o mercado ter subido nas duas sessões anteriores e acumulado ganho de 3,50% no período. O trigo, que puxou as cotações do milho anteriormente, foi outro fator de pressão no dia. Os dados divulgados pela Conab também influenciaram negativamente as cotações americanas”, conclui.