Soja recua em Chicago com ausência da China nas compras
No acumulado semanal, a soja recuou 0,18%

A soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou o dia e a semana em baixa, pressionada pela ausência da China nas listas de compradores e pela expectativa de uma grande safra nos Estados Unidos. Segundo a TF Agroeconômica, este foi o terceiro recuo semanal consecutivo, com parte dos operadores projetando que o USDA deverá revisar para cima os números de produtividade e volume colhido, favorecidos pelo clima adequado na fase mais crítica de desenvolvimento das lavouras.
No fechamento desta sexta-feira (09), o contrato de soja para setembro, referência para a safra brasileira, caiu 0,68% (US$ -6,50 cents/bushel), para US$ 967,38, enquanto novembro recuou 0,65% (US$ -6,50), a US$ 987,25. No mercado de derivados, o farelo para setembro avançou 0,18% (US$ 0,50/ton curta), a US$ 276,60, e o óleo para o mesmo mês caiu 1,48% (US$ -0,79/libra-peso), a US$ 52,71.
Apesar de haver boa demanda de outros destinos nesta semana, a ausência da China — principal importador da soja americana — acende alerta no mercado. Analistas indicam que, caso a demanda chinesa não retorne, o início da colheita de uma safra volumosa nos EUA poderá intensificar a pressão sobre as cotações.
No acumulado semanal, a soja recuou 0,18% (US$ -1,75 cents/bushel). O farelo subiu 2,20% (US$ 5,9/ton curta) e o óleo caiu 3,58% (US$ -1,96/libra-peso). O cenário reforça a tendência de baixa para o grão, enquanto os subprodutos apresentam comportamento distinto, refletindo fatores específicos de oferta e demanda nos segmentos de processamento. As informações foram divulgadas nesta manhã de segunda-feira.