Mercado internacional começa a semana volátil
A soja apresentou leve alta na CBOT

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado internacional de grãos abriu a semana com volatilidade nesta segunda-feira (09/06). O trigo iniciou em baixa, mas já esboça recuperação. A pressão inicial veio do avanço da colheita de inverno no sul dos Estados Unidos, beneficiada por tempo seco no Kansas, além do início iminente da colheita em outros países do Hemisfério Norte. No entanto, a recuperação nos preços ocorre diante de problemas em grandes fornecedores globais e da expectativa em torno da China, que teve quebra significativa em sua safra e pode aumentar as importações.
Na Bolsa de Chicago, o contrato de julho/25 do trigo subiu para US\$ 552,00 (+6,50), enquanto o de dezembro/25 avançou para US\$ 558,25 (+7,25). No Brasil, o indicador do CEPEA apontou queda de 0,63% no Paraná (R\$ 1.524,69) e alta de 0,48% no Rio Grande do Sul (R\$ 1.369,61). No mercado regional, os preços giraram em torno de US\$ 240 no Paraguai (Campo 9) e R\$ 265 no oeste do Paraná.
A soja apresentou leve alta na CBOT, com o contrato de julho/25 cotado a US\$ 1.058,50 (+6,75), em meio à expectativa pela reunião entre autoridades americanas e chinesas marcada para hoje em Londres. Embora não se espere avanços concretos, especialmente no setor agrícola, a pauta envolvendo terras raras pode influenciar o humor dos mercados. No Brasil, o CEPEA registrou alta de 0,13% no interior do Paraná (R\$ 128,13), enquanto em Assunção, no Paraguai, o preço subiu 4,02%, para US\$ 363,49.
Já o milho também reverteu uma abertura em baixa e voltou a subir com suporte técnico e preocupações logísticas. Na CBOT, o julho/25 foi negociado a US\$ 441,25 (+1,75). A B3 acompanhou o movimento: R\$ 64,60 para julho/25 (+0,23%) e R\$ 72,72 para janeiro/26 (+0,21%). No Brasil, o CEPEA indicou valorização de 0,83% no dia, com a saca a R\$ 69,53. A pressão vinda do avanço da segunda safra brasileira e das tensões comerciais com os EUA, que aumentaram tarifas sobre aço e alumínio, ainda pesa sobre o mercado.