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Tensões elevam trigo e soja nos mercados globais

O trigo abriu o dia em alta na CBOT



O trigo abriu o dia em alta na CBOT O trigo abriu o dia em alta na CBOT - Foto: Canva

Segundo a TF Agroeconômica (Abertura dos Mercados - 13/06/25), o trigo abriu o dia em alta na CBOT, com o contrato julho/25 cotado a US$ 531,25 (+4,75) e o dezembro/25 a US$ 567,75 (+4,25). No mercado interno, o CEPEA aponta queda: Paraná a R$ 1.503,06 (-0,86% no dia, -1,90% no mês) e Rio Grande do Sul a R$ 1.341,43 (-0,34% no dia, -1,61% no mês). O avanço reflete a reação do mercado à guerra no Oriente Médio, região altamente dependente de importações do cereal. 

Para a soja, os contratos em Chicago também registraram recuperação: julho/25 a US$ 531,25 (+4,75) e maio/26 a US$ 597,75 (+3,75). No Brasil, o CEPEA marcou leve retração, cotando a soja a R$ 134,26 (-0,09% no dia, -0,22% no mês). No Paraguai, o preço recuou 8,08%, fechando a US$ 350,98 em Assunção. O mercado reagiu ao ataque de Israel ao Irã, que elevou o petróleo e sustentou a alta do óleo bruto de soja, essencial para o biodiesel. Além disso, a EPA deve anunciar hoje cortes nos preços dos biocombustíveis nos EUA, enquanto na Argentina a colheita recorde limita ganhos: a Bolsa de Cereais de Buenos Aires revisou a produção para 50,30 milhões de toneladas, acima dos 49 milhões do USDA.

Já o milho opera em leve baixa em Chicago, cotado a US$ 435,50 (-3,0), enquanto na B3 o julho/25 fechou em R$ 63,10 (-0,63%) e o janeiro/26 em R$ 71,60 (-0,23%). O CEPEA aponta queda diária de 0,49%, para R$ 67,64. No Paraguai, os preços seguem estáveis entre US$ 165 (San Pedro) e US$ 195 (NE RS). A pressão negativa vem da expectativa de uma safra recorde nos EUA e da necessidade de clareza sobre tarifas comerciais. 
 

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