Soja cai na Bolsa de Chicago
O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu quase 4%
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa puxado pela queda do óleo de soja e dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,54%, ou $ -6,50 cents/bushel a $ 1199,00”, comenta.
“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,41 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 1214,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,86 % ou $ 6,8 ton curta a $ 373,3 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -3,88 % ou $ -1,75/libra-peso a $ 43,40”, completa.
O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu quase 4%. “O derivado, por sua vez, recuou após a Casa Branca não ter incluído o óleo usado de cozinha na lista de produtos chineses sujeitos a tarifas mais altas de importação. O óleo de soja acumulou ganho de quase 6% nas últimas duas sessões, com rumores de que o governo norte-americano poderia elevar a tarifa sobre o óleo usado de cozinha da China”, indica.
“Na expectativa de uma redução da moagem para produção do óleo de soja, o mercado entende que haverá uma menor disponibilidade de farelo de soja, fazendo a cotação do subproduto fechar em alta de 1,86%. Uma maior estimativa para a safra brasileira em 2023/24 também pesou sobre as cotações. Contrariando as previsões do mercado, a Conab aumentou a sua projeção da safra de soja de 146,52 milhões para 147,68 milhões de toneladas. A Conab disse ainda que, caso a catástrofe climática não tivesse ocorrido no Rio Grande do Sul, a produção brasileira seria superior a 148,4 milhões de toneladas”, conclui.