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Confira como está a o agro da Argentina

No caso do trigo, observa-se aumento constante na intenção de plantio



No caso do trigo, observa-se aumento constante na intenção de plantio No caso do trigo, observa-se aumento constante na intenção de plantio - Foto: Agrolink

Segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA), a colheita de soja na Argentina avança com atrasos, mas com resultados melhores nos rendimentos da soja de segunda safra. A área colhida atinge 93,2% da superfície apta, ainda com um atraso de 2,8 pontos percentuais em relação ao ano passado. O rendimento médio nacional está em 30,1 sacas por hectare, sendo que a soja de primeira apresenta avanço de 96% com produtividade de 31,7 sacas por hectare, enquanto a de segunda atinge 85,5% de avanço, beneficiada pelas chuvas no período crítico, o que elevou a estimativa de produção em 300 mil toneladas, totalizando agora 50,3 milhões de toneladas.

No caso do trigo, observa-se aumento constante na intenção de plantio nas regiões norte e oeste do cinturão agrícola, favorecido pela recarga hídrica e boas perspectivas climáticas para o inverno. Entretanto, no centro e norte de Buenos Aires, a alta umidade do solo e as temperaturas baixas dificultam o andamento das semeaduras, causando atrasos principalmente em cultivares de ciclo longo. Já no sul, núcleo trigueiro do país, o plantio segue em ritmo satisfatório graças às boas condições climáticas. Assim, a área nacional prevista permanece em 6,7 milhões de hectares, com 38,5% já semeados, avanço semanal de 14,9 pontos percentuais.

A semeadura da cevada também mantém ritmo acelerado, cobrindo 24,7% dos 1,3 milhões de hectares projetados para a safra 2025/26, com avanço interanual de 9,7 pontos percentuais. O progresso se deve principalmente à boa umidade nos núcleos cebadeiros do sul. Na região norte de La Pampa e sudoeste de Buenos Aires, cerca de 20% da área mostra boa emergência, enquanto no sudeste de Buenos Aires, especialmente em Tres Arroyos, aproximadamente 30% da área já emergiu em condições ideais.

Por fim, a colheita do milho destinado a grão comercial chegou a 46,7% da área nacional, com avanço semanal de 2,9 pontos percentuais e rendimento médio de 78,6 sacas por hectare. No NEA, os rendimentos confirmam os baixos índices esperados, em torno de 45 sacas por hectare, embora os primeiros lotes colhidos sejam os de melhor desempenho. Na região centro-oeste, a colheita segue lenta em Córdoba, com média de 81,6 sacas por hectare, enquanto no centro e norte de Buenos Aires as atividades praticamente pararam devido ao excesso de umidade, mantendo a projeção nacional em 49 milhões de toneladas.
 

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