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Milho: B3 perde força com vendas externas

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com clima nos EUA e ataques no Mar Negro


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa - Foto: Pixabay

Apesar de altas do milho no mercado internacional, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) perde força com exportação, segundo a TF Agroeconômica. “Apesar de altas bem definidas vindas do cenário internacional, onde o clima sobre as lavouras de trigo impulsionou também o cenário do milho, por aqui traders foram pessimistas com relação à baixa do dólar (R$ 5,169 na venda, baixa de -0,59%) e dados da exportação, divulgados pela Secex”, comenta.

“De acordo com o órgão, o país embarcou 91% menos milho nesta terceira semana de abril, onde foram vistas 34,3 mil toneladas, ante impressionantes 470,8 no ano passado. Ainda, a média diária de embarques até a terceira semana de abril/24 ficou em 2.282,4 toneladas, o que representou queda de 91,3% com relação a média diária embarcadas de abril do ano anterior”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,78 apresentando baixa de R$ 0,27 no dia, baixa de R$ 0,64 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,65, baixa de R$ 0,09 no dia, baixa de R$ 0,78 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,15, baixa de R$ 0,32 no dia e baixa de R$ 0,92 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com clima nos EUA e ataques no Mar Negro. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,44 % ou $ 6,25 cents/bushel a $ 433,50. A cotação para julho24, fechou em alta de 1,52 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 449,75”, informa.

“Os Fundos de investimentos recompraram posições vendidas diante da seca persistente em Iowa, o principal Estado produtor de milho dos Estados Unidos. Colaborou para cotação do cereal a forte alta do trigo no dia. A Ucrânia é um grande exportador de milho e trigo, com isso, os ataques durante o final de semana à região portuária de Odessa influenciou na cotação dos dois grãos”, conclui.
 

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