Umidade alta favorece microrganismos no feijão
Chuvas afetam lavouras finais de feijão

As lavouras remanescentes de feijão da segunda safra no Rio Grande do Sul foram severamente prejudicadas pelas chuvas intensas dos últimos dias. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (26), cerca de 2% da área ainda não havia sido colhida, e as precipitações inviabilizaram os trabalhos em muitas regiões.
A entidade alerta que a permanência dos grãos nas vagens sob umidade elevada provocou germinação precoce em plantas já maduras. “Esse fenômeno compromete diretamente a qualidade comercial do produto”, aponta o boletim. A combinação de umidade relativa elevada com saturação hídrica nas vagens criou ambiente propício para o surgimento de microrganismos.
Segundo a Emater, esse cenário acelerou a degradação fisiológica e sanitária dos grãos remanescentes, comprometendo o rendimento e a viabilidade da comercialização do feijão colhido neste estágio final da safra.