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Pecuaristas atentos à saúde dos rebanhos ovinos

Preço médio do cordeiro sofre redução


Foto: Pixabay

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (18/04) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, no Rio Grande do Sul, a saúde dos rebanhos ovinos é motivo de destaque, apesar dos desafios enfrentados. Mesmo diante da redução na taxa de crescimento e na capacidade de suporte dos campos nativos, os animais mantêm uma boa condição corporal.

Em Bagé, os pecuaristas que optaram pelo encarneiramento no início do verão estão atentos ao monitoramento das matrizes em gestação, devido à proximidade do período de parições. Em contrapartida, em São Gabriel, ainda persistem muitos casos de miíase, popularmente conhecida como bicheiras, principalmente em fêmeas em reprodução e nos cascos afetados pela fase inicial de footrot, uma infecção bacteriana.

Enquanto isso, na região de Passo Fundo, o monitoramento e controle de bicheiras e verminoses continuam sendo uma prioridade. Em Pelotas, apesar das condições corporais dos rebanhos estarem favoráveis e do baixo índice de retorno ao cio nas matrizes encarneiradas, as infecções de casco e frieiras persistem devido ao excesso de umidade no solo.

Em Porto Alegre, apesar dos rebanhos estarem em bom estado geral, ainda há necessidade de manejar o controle da verminose, especialmente devido às condições climáticas favoráveis ao aumento da população de endoparasitas. Já em Santa Maria, as chuvas e temperaturas elevadas têm impulsionado o crescimento das pastagens, resultando em melhorias no ganho de peso e escore corporal dos animais.

Entretanto, na região de Santa Rosa, a persistência das condições úmidas devido às chuvas tem dificultado significativamente o controle de problemas de cascos nos rebanhos, gerando grave claudicação. Apesar dos esforços, como a aplicação contínua de antissépticos nos cascos, há preocupação em relação à proximidade da época de parição, o que pode agravar os problemas de saúde das matrizes.

No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, foi constatada uma redução de 1,62% no preço médio do cordeiro, passando de R$ 7,42 para R$ 7,54 por quilo vivo.

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