Milho fecha de forma mista em Chicago
O cenário atual demonstra uma disputa entre fundamentos de alta e baixa

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quinta-feira com cotações mistas, influenciado pela combinação de uma demanda externa robusta e pelas condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos, que reforçam a possibilidade de uma safra recorde no país. O contrato de maio, utilizado como referência para a safra de verão brasileira, recuou 0,64%, ou -3,00 cents/bushel, fechando a US\$ 464,25. Já o contrato de julho caiu 0,68%, ou -3,25 cents/bushel, encerrando o dia a US\$ 472,25.
Apesar da leve queda nos preços, segundo a consultoria, o milho segue sustentado pelo bom ritmo das exportações norte-americanas. Na comparação semanal, as vendas externas caíram 12%, mas continuam elevadas. O México se destacou como principal comprador, sendo responsável por uma parcela significativa das aquisições para as safras 2024/25 e 2025/26, evidenciando o avanço nas negociações comerciais com os EUA. Essa demanda consistente atua como fator de suporte para os preços em meio à expectativa de maior oferta.
O cenário atual demonstra uma disputa entre fundamentos de alta e baixa: de um lado, a força das exportações e os acordos comerciais; de outro, a previsão de uma colheita abundante, que pode pressionar o mercado nos próximos meses. Os investidores permanecem atentos à evolução do clima no cinturão do milho americano e aos desdobramentos das negociações com países compradores, especialmente o México, que deve continuar como peça-chave na demanda internacional por milho dos EUA. As informações foram divulgadas nesta manhã.