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Citros: produtores lidam com estiagem e pragas

Colheita de bergamota e laranja avança no Rio Grande do Sul



Foto: Canva

A colheita de citros segue em ritmo variável nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar, segundo o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (8). Em Santa Rosa, a colheita da bergamota Okitsu foi concluída, enquanto os pomares de laranja das variedades de umbigo, Céu e Salustiana estão em colheita, com o excedente sendo vendido a R$ 3,00 o quilo. “As plantas novamente estão em estresse hídrico”, aponta o relatório. Entre as pragas, há registros de ataque de pulgão, ácaro, larva-minadora e percevejo, que migraram de lavouras de soja e atingem os frutos, exigindo controle.

Na região de Bagé, em São Gabriel, a colheita atinge 15% da área de 46,5 hectares de bergamota e 15% dos 22 hectares de laranja. “As produtividades relatadas continuam muito boas”, destaca o informativo. Porém, a sequência prolongada de dias sem chuvas tem provocado queda de folhas e dificultado a aplicação de adubação prevista para o período. Em Santa Margarida do Sul, os trabalhos de colheita seguem nos 220 hectares de laranja, enquanto ocorre o levantamento de áreas para o plantio de mais 100 hectares. Em Maçambará, a colheita da laranja de mesa sem sementes está em andamento, com comercialização a R$ 7,00 o quilo.

Em Erechim, a área cultivada com laranja alcança 3.200 hectares e a de bergamota, 178 hectares. “As frutas estão se desenvolvendo bem principalmente pelas chuvas ocorridas”, informa o documento. Houve melhora no calibre das frutas. A bergamota Okitsu já foi totalmente colhida, e a colheita da bergamota Caí prossegue, com vendas a R$ 1,50 o quilo. Os pomares de laranja das variedades Iapar, Rubi e Salustiana também estão em colheita, com preços entre R$ 1,00 e R$ 1,50 o quilo, valor mais baixo que o do ano passado para o produtor. Começa ainda a venda da laranja Valência para a indústria em alguns pomares, mesmo com os frutos apresentando baixo grau Brix. A expectativa para 2025 inclui o plantio de 700 hectares de novas áreas. O informativo reforça que este é o momento de aquisição de mudas nos viveiros recomendados pela Emater/RS-Ascar.

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