Manejo antecipado garante lavoura limpa
A prática permite um controle mais eficiente

Produtores que enfrentam infestações de plantas daninhas resistentes em áreas de milho devem redobrar a atenção ao manejo antecipado. A recomendação é do engenheiro agrônomo paraguaio Marcos Cubilla Solis, especialista em desenvolvimento técnico de mercado na Syngenta. Segundo ele, é cada vez mais comum observar nas lavouras a emergência de espécies como Conyza, Commelina, Ipomoea, Bidens e Amaranthus, muitas das quais já apresentam resistência ao glifosato e a inibidores de ALS.
Diante desse cenário, o manejo antecipado, realizado ainda nas fases iniciais de desenvolvimento das plantas daninhas, se mostra uma das estratégias mais eficazes para garantir áreas limpas na semeadura da soja. A prática permite um controle mais eficiente e reduz a competição por recursos desde o início da próxima cultura.
A Syngenta recomenda como solução o uso do herbicida Filafir, uma associação de Atrazina com Mesotrione, aplicado 45 dias antes da semeadura da soja, logo após a colheita do milho. A aplicação deve ser feita em mistura com ZappQI (à base de glifosato) mais um herbicida hormonal, e seguida por uma aplicação sequencial de glufosinato de amônio.
Com esse protocolo, segundo Cubilla, é possível alcançar uma lavoura livre de plantas daninhas na implantação da soja, aumentando o potencial produtivo e diminuindo custos com manejos corretivos posteriores. “Cenários atuais de diversas parcelas de milho, onde são observados fluxos de emergência de plantas daninhas como: Conyza, Commelina, Ipomoea, Bidens e Amaranthus. Muitas das espécies mencionadas acima são resistentes a herbicidas como glifosato e inibidores de ALS”, escreveu, no LinkedIn.