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Preço do frete volta a subir

“O aumento observado em julho reflete, sobretudo, o impacto da movimentação agrícola"



“O aumento observado em julho reflete, sobretudo, o impacto da movimentação agrícola" “O aumento observado em julho reflete, sobretudo, o impacto da movimentação agrícola" - Foto: Sheila Flores

Em julho, o preço médio do frete rodoviário no Brasil voltou a subir, segundo o Índice de Frete Rodoviário (IFR) da Edenred, baseado em dados exclusivos da plataforma Repom. A média nacional passou de R$ 7,35 para R$ 7,40 por quilômetro rodado, alta de 0,68%. O movimento foi impulsionado principalmente pelo início do escoamento da segunda safra de milho na segunda quinzena do mês, aumentando a demanda por transporte e pressionando os valores.

No abastecimento, os preços do diesel se mantiveram relativamente estáveis, conforme o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O diesel comum subiu 0,16%, para R$ 6,15, enquanto o S-10 recuou 0,16%, para R$ 6,17. Essa estabilidade ajudou a conter maiores avanços no frete, apesar do aquecimento pontual do agronegócio.

No cenário macroeconômico, fatores como juros estáveis, câmbio sem grandes oscilações e atividade econômica moderada mantiveram o mercado em compasso de espera. Para Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Frete, a alta reflete o impacto da movimentação agrícola, com expectativa de que o campo siga influenciando a demanda em agosto, dependendo também de variações no câmbio, no preço do diesel e no cenário internacional.

“O aumento observado em julho reflete, sobretudo, o impacto da movimentação agrícola, que ganhou força nos últimos dias do mês. A segunda safra de milho, começou a ser escoada, gerou maior demanda por transporte, pressionando os preços, mesmo com o combustível ainda em patamares estáveis”, analisa Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Frete.

O IFR considera dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio geridas pela Edenred Repom, líder no segmento há três décadas, especializada em soluções para o transporte rodoviário de cargas no Brasil. “As movimentações no campo devem continuar influenciando a demanda, mas seguimos atentos a possíveis variações no câmbio, no preço do diesel e nas decisões econômicas que vêm do cenário internacional. São variáveis que podem alterar a trajetória do frete nas próximas semanas”, conclui Vinicios.

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