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Trigo opera de forma cautelosa 

Um ponto de atenção é a forte redução projetada para a safra 2025/26 no RS



Um ponto de atenção é a forte redução projetada para a safra 2025/26 no Rio Grande do Sul Um ponto de atenção é a forte redução projetada para a safra 2025/26 no Rio Grande do Sul - Foto: Seane Lennon

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Sul do Brasil segue operando de forma cautelosa, com negócios pontuais e preços estáveis na maioria dos estados. No Rio Grande do Sul, as vendas ocorrem majoritariamente da mão para a boca, em função da demanda das farinhas. Os preços variam entre R$ 1.300,00 para trigo de qualidade inferior, com localização desfavorável, até R$ 1.400,00 para produto de melhor qualidade e mais próximo aos moinhos. A disponibilidade no estado ainda é estimada entre 350 mil e 390 mil toneladas.

Um ponto de atenção é a forte redução projetada para a safra 2025/26 no Rio Grande do Sul. De acordo com corretores locais, estima-se uma queda de 40% na área plantada e uma redução de até 60% na comercialização de sementes. Esse cenário deve manter os preços em patamares mais elevados. Trigo da safra nova chegou a ser ofertado a R$ 1.250,00 FOB, mas sem interesse dos compradores. Na exportação, os preços para dezembro giraram em torno de R$ 1.330,00, enquanto na pedra, em Panambi, o preço se manteve em R$ 70,00/saca.

Em Santa Catarina, o mercado também segue lento, com negócios pontuais e preços em leve recuo, na faixa de R$ 1.400,00 a tonelada FOB. O plantio da nova safra ainda está tímido, devido à espera pela janela ideal. Assim como no RS, há relatos de queda nas vendas de sementes, estimada em 20%. No mercado interno, os preços da pedra seguem firmes: R$ 78,00/saca em Canoinhas, R$ 75,00 em Chapecó, R$ 79,00 em Joaçaba, R$ 80,00 em Rio do Sul e Xanxerê, e R$ 78,00 em São Miguel do Oeste.

No Paraná, a semana começou bastante travada, com vendedores pedindo no mínimo R$ 1.550,00/t FOB, enquanto compradores oferecem até R$ 1.500,00 posto moinho. O trigo importado, que já começa a ser descarregado em Paranaguá, recuou de US$ 275 para US$ 270 a tonelada nacionalizada. Para a safra nova, há compradores a R$ 1.400,00 no moinho para outubro e R$ 1.350,00 para novembro, mas sem vendedores. Na pedra, os preços recuaram 0,13%, fechando a média semanal em R$ 79,41, ainda garantindo uma margem de 8% sobre o custo de produção estimado em R$ 73,53 pelo Deral.

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