Milho sobe na B3 e em Chicago com movimento de correção
Na B3, os contratos futuros encerraram o dia em alta

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 encerrou a terça-feira (3) em alta, impulsionado por um movimento de correção técnica na Bolsa de Chicago (CBOT). Apesar desse avanço nas bolsas, o mercado físico brasileiro segue pressionado, refletindo o aumento da oferta com o avanço da colheita da segunda safra.
De acordo com levantamento do Cepea, os preços no mercado doméstico continuam em queda, puxados pelo aumento da disponibilidade do cereal. A expectativa é de que a oferta se mantenha elevada nas próximas semanas, o que leva vendedores a aceitarem condições mais flexíveis, enquanto os compradores estão cautelosos, priorizando aquisições apenas para o curto prazo.
Na B3, os contratos futuros encerraram o dia em alta: julho/25 subiu R$ 0,84, fechando a R$ 63,26, embora acumule queda de R$ 1,21 na semana. Setembro/25 avançou R$ 0,99 no dia, cotado a R$ 68,20, mas ainda tem baixa semanal de R$ 0,97. Já o contrato novembro/25 subiu R$ 1,19 no dia, para R$ 64,74, com recuo semanal de R$ 1,06.
Em Chicago, o milho também subiu, após quatro sessões consecutivas de baixa, puxado pela correção técnica e pela recomposição de posições. O contrato julho fechou com alta de 0,06%, a US$ 438,50/bushel, enquanto setembro subiu 0,65%, a US$ 423,50/bushel. Mesmo assim, o mercado permanece atento à ausência de avanços nas negociações comerciais sobre tarifas, em um cenário em que o USDA projeta uma safra recorde nos Estados Unidos, que precisará ser fortemente direcionada à exportação. “A ausência de acordos comerciais em relação às tarifas é uma preocupação para o mercado, visto que o USDA projeta uma safra recorde para os EUA, que precisa ser escoada para exportação”, conclui.