Soja fecha dia, semana e mês em baixa
Existe uma pressão típica do período

A soja fechou o dia, a semana e o mês em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionada tanto por fatores sazonais quanto por incertezas no cenário internacional. Segundo informações da TF Agroeconômica, além do avanço da colheita na América do Sul, o mercado foi impactado pelas indefinições da administração americana em relação às tarifas com parceiros comerciais como China e União Europeia, gerando insegurança e reduzindo o apetite dos compradores externos.
No fechamento desta sexta-feira (30/05), o contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, encerrou com queda de 0,95%, ou 10,00 cents por bushel, cotado a US\$ 10,41. O contrato de agosto caiu 1,12%, equivalente a 11,75 cents, fechando a US\$ 10,36. No segmento dos derivados, o farelo de soja para julho recuou 0,03%, a US\$ 296,30 por tonelada curta. Já o óleo de soja foi o que mais perdeu valor, despencando 3,10%, a US\$ 46,89 por libra-peso.
A análise da TF aponta que, além da pressão típica do período, o ambiente de negócios foi diretamente afetado pela insegurança nas negociações comerciais dos Estados Unidos. Reflexo disso são as fracas vendas externas americanas, que somaram apenas 146 mil toneladas na semana — volume que, em muitos casos, equivale a uma única operação de grande porte.
No acumulado da semana, a soja em grão recuou 1,74% (ou 18,50 cents por bushel) e no mês de maio teve queda de 0,26% (ou 2,75 cents). O farelo teve leve alta semanal de 0,03%, mas fechou o mês com baixa de 0,57%. Já o óleo de soja apresentou fortes perdas, acumulando queda de 4,98% na semana e 4,25% no mês.