Como a tecnologia impulsiona a lavoura de cana
O processo começa pelo solo

O agronegócio brasileiro é gigante, e a cana-de-açúcar ocupa papel central nesse cenário. Segundo Rogério Veiga Silva Paulo, engenheiro, a eficiência máxima da lavoura depende de um verdadeiro exército de máquinas superespecializadas, cada uma com papel essencial para que toda a engrenagem funcione.
O processo começa pelo solo: a preparação correta da terra e a drenagem adequada são fundamentais para a saúde do canavial. Nessa primeira etapa, a escavadeira hidráulica se destaca por sua versatilidade, cavando, abrindo valas para irrigação, nivelando terrenos e auxiliando na construção da base para a usina. Em seguida, a motoniveladora entra em ação, garantindo que o solo fique uniforme e pronto para o plantio, promovendo crescimento regular e colheita eficiente.
A logística também é crucial. A pá carregadeira transforma o bagaço da cana em combustível para a própria usina, evitando desperdícios e otimizando recursos. Para tarefas mais pesadas e variadas, a retroescavadeira se mostra indispensável, limpando áreas, abrindo valas, construindo cercas e apoiando a adubação. Já o trator de esteira domina terrenos alagados e lamacentos, garantindo que o trabalho continue mesmo em condições adversas.
O grande segredo, no entanto, não está apenas em cada máquina isoladamente, mas na coordenação entre elas. Quando trabalham em sinergia, os equipamentos criam uma eficiência máxima, assegurando produtividade constante da lavoura até a entrega à usina. No fim das contas, a tecnologia e o planejamento fazem do conjunto de máquinas o verdadeiro motor do agronegócio sucroenergético brasileiro.