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Mercado inicia dia com clima favorável nos EUA

No mercado da soja, os contratos de julho e maio em Chicago operam em leve baixa



No mercado da soja, os contratos de julho e maio em Chicago operam em leve baixa No mercado da soja, os contratos de julho e maio em Chicago operam em leve baixa - Foto: Canva

Os mercados de commodities agrícolas começaram esta terça-feira (24/06) operando com tendência de baixa, influenciados principalmente pelas condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos. Segundo a TF Agroeconômica, o trigo na bolsa de Chicago registra quedas nos contratos de julho e dezembro, cotados a US\$ 544,00 e US\$ 584,50, respectivamente. No Brasil, o indicador CEPEA mostra preços em leve retração: R\$ 1.495,33 no Paraná e R\$ 1.349,46 no Rio Grande do Sul. Já na Argentina e no Paraguai, as cotações variam entre US\$ 229 e US\$ 265.

O cenário de clima seco no sul das Grandes Planícies americanas favorece a colheita de inverno, enquanto chuvas beneficiam as lavouras de primavera no norte. O USDA reportou avanço de 19% na colheita de inverno, superando a média de cinco anos, mas a qualidade caiu de 52% para 49%. Para o trigo de primavera, a avaliação de bom/excelente também recuou para 54%. No Brasil, a Conab informou que 56,6% da área de trigo já foi plantada, ligeiramente abaixo da média histórica, com início de colheita em Goiás.

No mercado da soja, os contratos de julho e maio em Chicago operam em leve baixa, cotados a US\$ 1.057,25 e US\$ 1.080,25, pressionados pela realização de lucros nos Fundos e menor demanda chinesa. No Paraná, a soja subiu 0,31%, negociada a R\$ 135,48. O USDA indicou que 96% da área de soja já foi plantada e 66% das lavouras estão em boas/excelentes condições, ligeiramente abaixo do padrão histórico.

Já o milho segue tendência semelhante. Em Chicago, o contrato de julho recua para US\$ 418,0, com o B3 brasileiro apontando leve alta nos contratos: julho a R\$ 63,78 e janeiro de 2026 a R\$ 72,16. No Brasil, o indicador CEPEA registra R\$ 68,43, alta de 0,47% no dia, mas queda no mês. A expectativa de clima favorável nos EUA e a pressão da queda do petróleo limitam novos ganhos para o cereal.
 

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