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Novas interdições temporárias em áreas de cultivos de moluscos

Cidasc confirma interdição temporária de cultivos de moluscos bivalves em regiões de Santa Catarina


Foto: Pixabay

Após análise minuciosa, a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) anunciou a manutenção e novas interdições temporárias de cultivos de ostras e mexilhões em diversas localidades do estado. As áreas afetadas incluem Zimbros e Canto Grande em Bombinhas, Fazenda da Armação em Governador Celso Ramos, Praia do Forte, Sambaqui, Caieira da Barra do Sul e Taperinha em Florianópolis, Ponta de Baixo em São José, e Barra do Aririu, Enseada do Brito, Maciambu e Ponta do Papagaio em Palhoça, conforme o divulgado pela Secretaria de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina.

Segundo laudos emitidos na quinta-feira (28/3), a suspensão abrange a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, devido à detecção de níveis acima do limite permitido na legislação para a Ficotoxina Ácido Okadaico. Algumas áreas, como Zimbros, Canto Grande, Praia do Forte e Sambaqui, já estavam sob interdição temporária desde 22 de março de 2024.

A ingestão dessa toxina pode causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia em seres humanos. Por isso, restaurantes e consumidores devem garantir que os moluscos bivalves adquiridos possuam Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), assegurando a procedência e a segurança desses produtos.

As instituições responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa, extensão e diagnóstico foram notificadas para tomar as medidas cabíveis em suas áreas de atuação.

A Cidasc realizará novas coletas para monitorar as áreas de produção de moluscos bivalves. Com base nos resultados dessas análises, será decidida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

Em caso de sintomas após o consumo desses produtos, os consumidores devem buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima e notificar a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal.

Santa Catarina, como maior produtor nacional de moluscos, realiza monitoramento contínuo das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é fundamental para garantir a segurança tanto dos produtores quanto dos consumidores.

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