17 produtos hortifrutigranjeiros registraram aumento de preço

Ao analisar o comportamento dos preços dos 30 principais produtos hortifrutigranjeiros comercializados na unidade de Curitiba das Centrais de Abastecimento do Paraná – CEASAS/PR, desde o início deste ano até a semana passada, observa-se uma tendência mista. De acordo com o divulgado no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 15 a 21 de março, distribuído pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 17 produtos registraram aumento de preço, oito tiveram queda e cinco mantiveram-se estáveis durante o período.

A unidade de Curitiba da CEASAS/PR transaciona cerca de dois terços do volume total de 1,3 milhão de toneladas dos cinco entrepostos distribuídos no estado, e entre os produtos comercializados estão dezessete olerícolas, doze frutas e um produto de granjas (ovos).

Entre as frutas, nove apresentaram elevações nos preços, enquanto três registraram queda. Nas olerícolas, sete produtos tiveram aumento nas cotações, cinco diminuíram e cinco permaneceram estáveis. Destaca-se que a caixa com 30 dúzias de ovos brancos extras subiu 28,1% entre 2 de janeiro e 11 de março, passando de R$ 160,00 para R$ 205,00.

Algumas das variações mais relevantes incluem a banana caturra/nanica de primeira, que teve um aumento de 87,5%, chegando a R$ 75,00 por caixa de 20kg na semana passada, em comparação com os R$ 40,00 no início de janeiro. A batata-doce extra roxa e a alface crespa grande também registraram aumentos expressivos de 62,5% e 60,0%, respectivamente.

Por outro lado, houve quedas nos preços de produtos como o pepino conserva extra A, a batata comum especial lavada, o chuchu extra AA, a couve-flor grande e o repolho grande. Nas frutas, as maiores quedas foram observadas na uva niágara rosada, na melancia redonda e no abacate.

Essas variações nos preços podem ser atribuídas, em parte, às condições climáticas erráticas, com ondas de calor excessivas, precipitações acima da média e insolação deficiente na primavera, afetando a produção e contribuindo para os movimentos de alta e baixa nos preços das frutas e hortaliças.