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Milho continua no mesmo ritmo

No Paraná, a colheita avança e preços mostram leve reação



No Paraná, a colheita avança e preços mostram leve reação No Paraná, a colheita avança e preços mostram leve reação - Foto: Canva

No estado do Rio Grande do Sul, o mercado segue travado e o abastecimento depende de milho externo, segundo informações da TF Agroeconômica. “O milho que ainda resta no estado é direcionado a consumidores menores, como granjas de ovos, e ao consumo doméstico. As indicações de compra estão em R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Pedidos para agosto variam entre R$ 68,00 e R$ 70,00/saca no interior, enquanto no porto, o preço futuro para fevereiro/2026 é de R$ 70,00/saca”, comenta.

Santa Catarina tem comércio sem avanços e custos de produção em alta. “Em Campos Novos, as pedidas ficam próximas de R$ 80,00/saca, enquanto compradores ofertam até R$ 70,00. No Planalto Norte, a distância também é grande, com solicitações próximas de R$ 75,00 contra ofertas médias de R$ 71,00, o que trava a concretização de novos negócios. A dificuldade em vender já leva alguns agricultores a reduzir investimentos para a próxima safra”, completa.

No Paraná, a colheita avança e preços mostram leve reação. “Produtores solicitam valores próximos de R$ 73,00/saca FOB, chegando a R$ 75,00 em alguns pontos, enquanto as ofertas CIF não passam de R$ 70,00, mantendo a liquidez reduzida. Os preços regionais registraram leves altas: Metropolitana de Curitiba R$ 66,90, Oeste Paranaense R$ 55,14, Norte Central Paranaense R$ 55,70 e Centro Oriental Paranaense R$ 57,19, com variação geral entre R$ 54,00 e R$ 64,00/saca”, indica.

Clima compromete fortemente o desempenho da safrinha no Mato Grosso do Sul. “O comércio de milho no estado continua lento, com negócios restritos e sem avanço expressivo. As cotações permanecem entre R$ 44,00 e R$ 50,00/saca, mantendo relativa estabilidade, mas a insegurança impede negociações maiores. Tanto produtores quanto compradores seguem resistentes a fechar novos contratos”, conclui.
 

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