FPA propõe medidas em favor do RS
As medidas propostas pela FPA incluem mudanças no seguro rural e condições especiais
Para lidar com a crise que ocorre no Rio Grande do Sul, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) anunciou que mobilizou esforços para obter recursos imediatos do setor agropecuário. Eles buscaram auxílio para as famílias desabrigadas, enviando suprimentos e recursos financeiros, além de pressionarem o governo federal e os líderes do Congresso para ações urgentes.
As medidas propostas pela FPA incluem mudanças no seguro rural e condições especiais para o pagamento de dívidas, como a prorrogação automática por 12 meses de todos os financiamentos do crédito rural, visando aliviar os impactos da crise sobre os produtores. “A primeira medida que deve ser feita em toda a região que foi atingida é o adiamento do pagamento por no mínimo 12 meses de todas as questões que têm que ser pagas, incluindo impostos, para que nesse período se estude uma maneira de fazer uma moratória de até 10 anos, para recompor essa estrutura de produção de alimentos que o Rio Grande do Sul tem, ” disse o senador Irineu Orth (PP-RS).
Adicionalmente, a FPA está pleiteando a liberação de recursos de emergência e ajustes no seguro rural para cobrir situações de eventos climáticos como os que afetaram o Rio Grande do Sul. O ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), ressaltou o documento elaborado pela bancada, contendo sugestões direcionadas ao governo federal para enfrentar os desafios enfrentados pelo setor agropecuário. Ele afirmou: "As propostas abrangem a suspensão de contratos de dívidas e empréstimos, medidas de prorrogação e pagamento a longo prazo dessas dívidas, além de iniciativas relacionadas ao capital de giro e ao seguro rural".
Sérgio Souza destacou que a FPA está colaborando com outras Frentes Parlamentares para criar um documento conjunto abordando várias questões, como auxílio emergencial e suporte aos comerciantes afetados pela crise. O objetivo é enviar esse documento ao governo para mitigar o sofrimento das pessoas mais atingidas. Quanto à abordagem com a equipe econômica do governo, o deputado mencionou que o documento será entregue a ministros importantes, enfatizando a necessidade de flexibilidade orçamentária para lidar com as emergências, semelhante ao que foi feito durante a pandemia em 2020 e 2021