Soja fecha mista em Chicago novamente
Entre os fatores baixistas do dia, destacam-se a ausência da China
Entre os fatores baixistas do dia, destacam-se a ausência da China - Foto: Divulgação
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado da soja fechou de forma mista nesta terça-feira (23) na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato de agosto, referência para a safra brasileira, encerrou com queda de 0,47%, cotado a US$ 10,10 por bushel. O contrato de setembro caiu 0,25%, a US$ 10,08 por bushel. Já o farelo de soja registrou alta de 1,22%, fechando a US\$ 273,80 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja caiu 0,78%, para US$ 55,63 por libra-peso.
O movimento do dia foi influenciado pela perspectiva de clima favorável para as lavouras americanas nos próximos dias, o que levou investidores a realizar lucros após recentes altas. Apesar da queda na qualidade das lavouras — com 68% em bom ou excelente estado, ante 70% na semana anterior e abaixo dos 71% esperados —, o mercado ignorou esse fator momentaneamente, priorizando as previsões climáticas positivas.
Entre os fatores baixistas do dia, destacam-se a ausência da China no mercado da soja americana da nova safra, para a qual ainda não houve reservas, e o ajuste técnico após os ganhos anteriores. A realização de lucros também pesou: a posição de agosto, por exemplo, acumulou uma correção de US$ 9,70, atingindo US$ 1.226,41 por tonelada.
Por outro lado, o farelo de soja limitou a queda geral ao apresentar uma recuperação parcial. O contrato de agosto subiu US$ 3,64, encerrando o dia com cotação de US$ 301,81 por tonelada, o que ofereceu algum suporte ao complexo soja no pregão. “De acordo com o Ministério da Agricultura da Argentina, a moagem de soja em junho totalizou 4.055.149 toneladas, 4,40% superior ao volume de maio, de 3.884.298 toneladas, e 2,17% superior ao volume processado no sexto mês de 2024, que foi de 3.968.846 toneladas”, conclui.
