O que os bancos dizem sobre essa ação?

A JBS (JBSS3) registrou um crescimento de 3,7% em sua receita líquida durante o quarto trimestre de 2023 (4T23), totalizando R$ 96,340 bilhões. Este aumento evidencia a contínua presença e relevância da empresa nos mercados globais de alimentos. No entanto, os resultados anuais contaram uma história diferente, com a empresa reportando um prejuízo líquido de R$ 1,061 bilhão em 2023, em contraste com um lucro de R$ 15,5 bilhões no ano anterior.

Um ponto de destaque recente é a possibilidade do retorno dos irmãos Wesley Mendonça Batista e Joesley Mendonça Batista ao conselho de administração da empresa. Filhos do fundador José Batista Sobrinho, os irmãos foram peças-chave na transformação da JBS em uma líder global no mercado de proteínas animais durante a década de 2000. No entanto, foram afastados da empresa em 2017, após o envolvimento de Joesley na Operação Lava Jato.

Além disso, análises de mercado fornecidas por instituições financeiras como o Goldman Sachs, o Itaú BBA e o BB Investimentos oferecem perspectivas sobre o desempenho e as recomendações para as ações da JBS. O Goldman Sachs, por exemplo, elogiou os resultados da empresa, mas alertou para a possibilidade de uma reação negativa dos preços devido às altas expectativas do mercado. Recomendou a compra das ações da empresa, com um preço-alvo de R$ 29,20, representando um potencial de alta de 30,4%.

Por sua vez, o Itaú BBA observou um desempenho ligeiramente abaixo das estimativas para o 4T23, especialmente na divisão de carne bovina dos EUA e da Seara, mas manteve uma visão otimista, recomendando a compra das ações da JBS, com um preço-alvo de R$ 31 e um potencial de valorização de 36,2%. Já o BB Investimentos considerou os números do 4T23 da JBS ainda fracos, em linha com as expectativas, mas recomendou a compra das ações da empresa, com um preço-alvo de R$ 32 e um potencial de alta de 42,9%.