Preço do ovo apresenta leve aumento no Paraná
Valor segue baixo em relação ao ano anterior
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Em abril de 2024, o preço médio nominal do ovo tipo grande ao produtor no Paraná foi de R$ 149,99 por caixa de 30 dúzias, conforme levantamento da SEAB/DERAL. Esse valor representa um pequeno aumento de 0,35% (+ R$ 0,53) em comparação com o mês anterior, quando o preço era de R$ 149,46. No entanto, houve uma queda notável de 14,76% em relação a abril de 2023, quando o preço era de R$ 175,96.
As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de maio, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
No que diz respeito aos insumos utilizados na produção de ovos, o preço médio do milho no atacado paranaense foi de R$ 57,39 por saca de 60 kg em abril de 2024. Isso representa um aumento de 1,5% (+R$ 0,85) em relação ao mês anterior (R$ 56,54), mas uma queda significativa de 20,82% em comparação com abril de 2023 (R$ 72,48).
Já o preço do farelo de soja atingiu R$ 2.007,23 por tonelada em abril de 2024, mostrando um aumento de 1,54% em relação ao preço médio estadual de março de 2023 (R$ 1.976,85) e uma diminuição expressiva de 21,88% em relação a abril de 2023 (R$ 2.569,27).
Em abril de 2024, comparado a março do mesmo ano, os preços dos ovos tipo grande na granja tiveram uma leve alta de 0,35%, mas houve uma queda de 1,6% no atacado e uma retração ainda maior no varejo (-7%), passando de R$ 10,45 por dúzia para R$ 9,72 por dúzia (-R$ 0,73 por dúzia).
Analisando os custos e a rentabilidade, o poder de compra na avicultura de postura ainda é melhor em comparação a um ano atrás, tanto para o milho quanto para o farelo de soja. No entanto, essa relação de troca tem se mostrado cada vez mais comprimida devido à escassa melhora nos preços dos ovos ao produtor, ocasionada pela redução dos preços no atacado e no varejo. Esse cenário reflete uma demanda menor por parte do consumidor, cuja renda não tem sido suficiente para atender às suas necessidades de consumo de alimentos e outros bens, devido a um alto nível de endividamento.
Para adquirir uma tonelada de milho, foram necessárias apenas 6,4 caixas de ovos em abril deste ano (-3%), enquanto no mesmo mês de 2023, eram necessárias 6,6 caixas de ovos de 30 dúzias. No caso do farelo de soja, a relação de troca também se mostrou mais favorável: em abril de 2024, foram necessárias 13,4 caixas de ovos de 30 dúzias (-5%) para adquirir uma tonelada do insumo proteico, enquanto no mesmo mês de 2023, essa relação era de 14,1.
