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Milho fecha em baixa na B3 com dólar em queda

Em Chicago, o milho também recuou



Em Chicago, o milho também recuou Em Chicago, o milho também recuou - Foto: Divulgação

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho na B3 registrou queda nesta segunda-feira, acompanhando a desvalorização do dólar, que atingiu seu menor patamar desde 7 de outubro, além do recuo das cotações em Chicago. A baixa nos preços também está relacionada ao desempenho fraco das exportações brasileiras. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou apenas 7,8% do volume comercializado no mesmo período do ano passado, o que afeta a regulação dos estoques internos e a paridade internacional dos preços.

O Centro de Pesquisas Agropecuárias (Cepea) destaca que os preços do milho seguem pressionados para baixo, influenciados pelas boas condições climáticas que favorecem a segunda safra no Brasil. A expectativa é de uma produção volumosa para a temporada 2024/25, com a Conab revisando suas estimativas para 128,25 milhões de toneladas, aumento de 1,37 milhão de toneladas em relação a maio. Para a segunda safra, a projeção é de 101 milhões de toneladas, 12% superior ao ciclo anterior e a segunda maior da série histórica.

No mercado futuro da B3, os contratos fecharam em baixa: o vencimento para julho de 2025 caiu para R$ 62,41, com retração diária de R$ 0,88 e semanal de R$ 1,70. O contrato de setembro de 2025 fechou a R$ 67,31, baixa diária de R$ 0,64 e semanal de R$ 0,85. Em Chicago, o milho também recuou, pressionado pelas condições climáticas favoráveis às lavouras americanas e pelo avanço do plantio. A cotação para julho caiu 2,19%, a US$ 4,3475 por bushel, enquanto setembro recuou 2,04%, a US$ 4,1975 por bushel. O mercado ainda foi impactado pela falta de estímulo do setor de etanol, que não foi beneficiado pelos recentes cortes obrigatórios de uso de biocombustíveis.
 

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